A partir de noções de interseccionalidade e justiça, as meninas estão sujeitas a violações pelo sistema patriarcal e centrado no adulto, acentuando-se em uma situação de pobreza e judicialização. Com base nisso, uma etnografia foi realizada em meninas de uma residência de proteção em Santiago do Chile em 2017, para conhecer e analisar suas experiências de violações específicas. Foram identificados três tipos principais de vulnerabilidade: a) Relações de gênero, onde se percebem desigualdades entre as crianças, imposição de estereótipos, reprodução do trabalho doméstico e funções de cuidado e conflitos entre pares; b) Corpo e sexualidade, onde são identificadas a exposição corporal e as sanções lesbofobicas; c) Controle e docilidade, que identificam o poder e o controle centrado no adulto, e a valorização da obediência
Palavras-chave:
infância; interseccionalidade; justiça; residência de proteção; vulnerabilidade
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Fuente: Elaboración de la autora#PraTodoMundoVer Cuadro de dos columnas que presenta los ejes y sub-ejes que emergieron del análisis. El primer eje es “Relaciones de género” que abarca cuatro sub-ejes: Desigualdad en el trato entre niños y niñas; Reproducción de estereotipos de feminidad; Trabajo doméstico y cuidado de otros; y Conflictos entre pares. El segundo eje es “Cuerpo y sexualidad”, que contempla dos sub-ejes: Exposición del cuerpo, y Sanciones y juicios lesbofóbicos. El tercer y último es “Control y docilidad”, que también abarca dos sub-ejes: Poder y control, y Valoración de la obediencia y buena conducta