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Distribuição espacial da doença de Chagas e sua correlação com os serviços de saúde* * Extraído do Trabalho de Conclusão de Curso: “Padrão Espacial da Doença de Chagas e sua Correlação com os Serviços de Saúde em um município ribeirinho na Amazônia Brasileira”, Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual do Pará, 2018.

Resumo

Objetivo:

Analisar a distribuição espacial dos casos de doença de Chagas aguda em um município ribeirinho e relacionar com os serviços de saúde notificantes.

Método:

Estudo ecológico, longitudinal, com abordagem quantitativa, que utilizou técnicas de geoprocessamento, realizado com casos de doença de Chagas aguda no município de Abaetetuba/Pará.

Resultados:

Foram estudados 204 casos. Predominou o sexo masculino, a “raça” parda e o ensino fundamental como nível de escolaridade. A maior incidência de casos foi constatada na zona rural e o modo de infecção predominante foi pela transmissão oral. A Doença de Chagas Aguda não se distribui de forma aleatória no espaço geográfico, e o diagnóstico é centralizado no serviço de Vigilância Epidemiológica do município.

Conclusão:

A doença de Chagas aguda está intimamente relacionada às condições sociodemográficas da população. A análise espacial dos casos permitiu visualizar o padrão espacial da doença e a necessidade da organização da rede de Atenção Primária à Saúde para atendimento oportuno às proximidades dos domicílios dos casos.

Descritores:
Doença de Chagas; Epidemiologia; Serviços de Saúde; Sistemas de Informação Geográfica; Análise Espacial; Enfermagem em Saúde Pública

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