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Testes treponêmicos e não treponêmicos reagentes em gestantes e fatores associados* * Extraído de dissertação de mestrado: “Testes treponêmicos e não treponêmicos reagentes e não reagentes em gestantes e os fatores associados”, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2022.

RESUMO

Objetivo:

identificar a taxa de testes treponêmicos e não treponêmicos reagentes em gestantes no período do parto e analisar os fatores associados a essa sororreatividade.

Método:

estudo transversal, quantitativo, com fontes secundárias de dados sociodemográficos e clínicos de 2.626 gestantes atendidas em uma maternidade pública do interior paulista, em 2020. Para a análise estatística, foram utilizados os Testes Exato de Fisher, de Mann-Whitney e o modelo de regressão logística. Considerou-se diferença com significância estatística valores de p < 0,05.

Resultados:

a taxa de soropositividade para sífilis entre gestantes nesta casuística foi de 2,74%. Entre os grupos com testes reagentes e não reagentes à situação maritária, ocupação, local da residência e uso de drogas lícitas indicaram diferenças significantes, mas, no modelo final, apenas a situação marital não casada apresentou associação com os testes reagentes (Odds Ratio: 0,169; Intervalo de Confiança: 0,04–0,72; e p: 0,016).

Conclusão

neste estudo, a situação maritária não casada foi o único fator independente associado à sororreatividade para a sífilis. Por isso, faz-se necessária a criação de estratégias voltadas para mulheres nessa condição, potencialmente reduzindo a taxa de sífilis congênita.

DESCRITORES
Sífilis; Gravidez; Cuidado Pré-Natal; Testes Sorológicos; Causalidade

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