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Estratégias de controle glicêmico e a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico: revisão sistemática

Resumo

OBJETIVO

Analisar as evidências disponíveis na literatura científica sobre a relação entre as estratégias de controle glicêmico efetuadas e a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em pacientes adultos submetidos à cirurgia.

MÉTODO

Trata-se de revisão sistemática, por meio das bases de dados CINAHL, MEDLINE, LILACS, Cochrane Database of Systematic Reviews e EMBASE.

RESULTADOS

Foram selecionados oito ensaios clínicos randomizados. Apesar da diversidade de intervenções testadas, os estudos concordam que o controle glicêmico é essencial para a redução das taxas de infecção do sítio cirúrgico e deve ser mantido entre 80 e 120 mg/dL durante o perioperatório. A infusão contínua de insulina no transoperatório foi a mais testada e parece obter melhores resultados na redução das taxas de infecção do sítio cirúrgico e sucesso no controle glicêmico comparada às demais estratégias.

CONCLUSÃO

O controle glicêmico rigoroso durante o perioperatório beneficia a recuperação do paciente cirúrgico, destacando-se a atuação da equipe de enfermagem para a implantação bem-sucedida da medida.

Descritores
Infecção da Ferida Operatória; Índice Glicêmico; Enfermagem Perioperatória; Revisão

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