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Capacidade funcional de mulheres com neoplasia mamária em quimioterapia paliativa

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a capacidade funcional de mulheres com câncer de mama em quimioterapia paliativa.

Método:

Estudo transversal, realizado a partir da análise de prontuários de mulheres com câncer de mama em quimioterapia paliativa.

Resultados:

Dos cem prontuários avaliados, a maioria registrava 50 anos ou mais (66%), nível fundamental (53%), renda de 1 a 2 salários mínimos (87%), carcinoma ductal invasivo (95%), hormônio positivo (64%) e grau histológico 1 e 2 (57%). Prevaleceram performance status 0 (49%), 1 (39%) e 2 (12%), que implicam, respectivamente, pacientes ativos, com restrição leve e restrição moderada de atividades. Associaram-se de um a quatro esquemas quimioterápicos aos sintomas inapetência (p =0,00) e perda de peso (p =0,001). As principais complicações foram neuropatia (31%), síndrome de compressão medular (21%), neutropenia (9%) e óbito (28%).

Conclusão:

88% das mulheres apresentaram capacidade funcional 0 e 1, sem ou com restrição leve das atividades diárias, eram politratadas e manifestaram sintomas manejáveis. Outras, no entanto, apresentaram complicações clínicas moderadas a graves em vigência de tratamento, evoluindo para cuidados paliativos exclusivos ou óbito.

Neoplasias da Mama; Cuidados Paliativos; Tratamento Farmacológico; Enfermagem Oncológica

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