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Geoespacialização da tuberculose e os programas de transferência de renda entre indígenas em território endêmico

RESUMO

Objetivo:

Analisar o padrão espacial de tuberculose em indígenas do Pará e sua correlação com transferência de renda.

Métodos:

Estudo ecológico, com 340 casos notificados em indígenas no Pará/Brasil, no período 2016-2020. Realizou-se análise descritiva e cálculo das taxas de incidência com suavização pelo método bayesiano empírico local. Fez-se autocorrelação das taxas com dados de transferência de renda pelo Moran Global, p<0,05.

Resultados:

As mesorregiões Marajó e Metropolitana de Belém apresentaram as taxas de tuberculose mais elevadas e reduzido número de pessoas beneficiadas com transferência de renda (correlação alto-baixo). No Sudoeste, identificaram se taxas elevadas e número significativo de pessoas beneficiadas com os auxílios financeiros (correlação alto alto), I=0,399, p=0,027.

Conclusões:

A autocorrelação espacial entre tuberculose e acesso a programas de transferência de renda constitui importante subsídio para formulação de políticas de proteção social, podendo impactar as ações de controle da doença nos territórios indígenas, valorizando a heterogeneidade epidemiológica identificada nas mesorregiões.

Descritores:
Tuberculose; Programas Governamentais; Saúde de Populações Indígenas; Análise Espacial; Sistemas de Informação Geográfica.

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