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Do diagnóstico às complicações: experiências de quem convive com lúpus eritematoso sistêmico

RESUMO

Objetivo:

Compreender como pessoas com lúpus experienciaram o diagnóstico e como lidam com as complicações advindas da doença.

Método:

Estudo qualitativo, cujos dados foram coletados entre fevereiro e julho de 2019, mediante entrevistas semiestruturadas com 26 indivíduos e submetidos à análise de conteúdo.

Resultados:

Emergiram três categorias que mostram o adoecimento por lúpus como uma experiência difícil, permeada por tristeza, medo e sofrimento, que além de estar atrelado ao desconhecimento da sociedade sobre a doença, impacta negativamente na vida de quem o vivencia. Para além disso, evidenciam que o tempo de convivência com a doença favorece o desenvolvimento de estratégias de autocuidado e maior adesão terapêutica e, por consequência, maiores períodos de remissão da doença.

Considerações:

Imprescindível mais divulgação sobre a doença e suas implicações no cotidiano dos acometidos, culminando em maior compreensão de familiares, amigos e colegas e melhorias na atenção à saúde e qualidade de vida destas pessoas.

Descritores:
Lupus Eritematoso Sistêmico; Diagnóstico; Complicações; Experiência de Vida; Doenças Autoimunes

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