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Composição centesimal e compostos antioxidantes de dois frutos do Cerrado brasileiro

RESUMO

Este estudo apresenta dados da composição centesimal e de compostos antioxidantes de dois frutos do Cerrado brasileiro: Bromelia balansae Mez (gravatá) e Inga laurina (Sw) Willd (ingá). A composição centesimal seguiu a metodologia preconizada pelo Instituto Adolfo Lutz, exceto para lipídeos em que foi utilizado o método proposto por Bligh e Dyer. A dosagem de vitamina C foi realizada por método espectrofotométrico e a de compostos fenólicos foi realizada pelo método de Folin-Ciocalteu. Em relação à composição centesimal, ambas as frutas apresentaram elevado teor de umidade, quanto às proteínas e lipídios os valores encontrados foram baixos, assim como as cinzas no ingá. O gravatá apresentou um valor importante de cinzas e sobre os carboidratos, ambos os frutos se aproximaram do teor encontrado em frutas como a maçã (15,2%). Quanto aos compostos antioxidantes, os frutos destacaram-se quando comparados com outros desse mesmo bioma, especialmente os fenólicos. Os frutos selecionados apresentam teores elevados de fenólicos. Quanto à composição nutricional, ambos os frutos apresentaram baixo teor de proteínas, lipídios e valor calórico e ganharam destaque para as quantidades de cinzas, umidade e carboidratos quando comparados com outros frutos do mesmo bioma. A presença de fenólicos e vitamina C fazem deste fruto uma fonte promissora de compostos antioxidantes cujo cultivo deveria ser estimulado.

Palavras-chave:
Bromelia balansae Mez; Inga laurina (Sw) Willd; micronutrientes; ingá; gravatá

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