O morango é classificado como fruto não climáterico, mas apresenta taxa respiratória pós-colheita elevada, o que o leva a uma rápida deterioração em temperatura ambiente. Este trabalho teve por objetivo avaliar a aplicação de revestimentos biodegradáveis na conservação pós-colheita de morangos orgânicos, cv. Camarosa, acondicionados em embalagens plásticas e armazenados a 10ºC. Os tratamentos foram: a) controle, b) fécula de mandioca 2%; c) quitosana 1% e; d) fécula de mandioca 2% + quitosana 1 %. Foram avaliadas as características físicas e químicas dos frutos, aos três, seis e nove dias de armazenamento, e realizadas análises microbiológicas e sensoriais, ao final do armazenamento. Os tratamentos alteraram positivamente a qualidade pós-colheita dos morangos orgânicos. O revestimento que mais se destacou foi fécula de mandioca mais quitosana, apresentando valor inferior a 6% de perda de massa nos frutos, menor quantidade de leveduras e de micro-organismos psicrotrófilos e melhor aparência na análise sensorial.
Fragaria ananassa Duch; revestimentos biodegradáveis; qualidade sensorial
