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Transição alimentar em prematuros: fatores interferentes

RESUMO

Objetivo:

verificar as variáveis que interferem na transição da via alternativa de alimentação para o início da via oral adequada.

Métodos:

participaram 30 recém-nascidos pré termo de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), com peso inicial de 1500 gramas, internados entre maio e julho de 2018. Foi realizado estudo dos prontuários dos bebês em relação as comorbidades como tempo de internação,peso, idade gestacional, uso de ventilação mecânica, bem como, análise quantitativa e correlacional dos dados.

Resultados:

dentre os participantes, 27 recém-nascidos iniciaram a alimentação via sonda orogástrica e três por via nasogástrica, sendo observado o uso de bicos artificiais em alguns casos. A média da idade gestacional coincidiu com a possibilidade da alimentação da via oral adequada. O maior tempo de transição foi justamente com os recém-nascidos que tiveram intercorrências clínicas.

Conclusão:

a intercorrência clínica interferiu no tempo e na prevalência da via alternativa de alimentação durante o processo de transição alimentar que, associado ao uso de bicos artificiais, pode ter interferido no desmame precoce e no insucesso do aleitamento materno exclusivo.

Descritores:
Aleitamento Materno; Recém-Nascido Prematuro; Unidades de Terapia Intensiva; Alimentação Alternativa; Serviços de Saúde da Criança

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