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Forma de alimentação de crianças com traqueostomia na alta hospitalar

RESUMO

Objetivo:

descrever o trabalho fonoaudiológico e verificar qual forma de alimentação foi mais prevalente dentro da amostra estudada.

Métodos:

trata-se de um estudo observacional descritivo, realizado por meio de levantamento de dados nos prontuários, onde buscou-se as seguintes variáveis: idade, diagnóstico médico, setor de internação, forma de alimentação antes e após traqueostomia, período de atendimento fonoaudiológico e alta fonoaudiológica. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, tendo sido utilizados testes pertinetes para a comparação de variáveis categóricas. Foram incluídos no estudo todos os lactentes e crianças traqueostomizadas com traqueostomia prévias ou realizadas durante internação, no período de julho de 2017 a julho de 2018, que receberam atendimento fonoaudiológico mediante solicitação médica.

Resultados:

cinquenta e uma crianças foram incluídas no estudo. A maioria das crianças era do sexo masculino (56,9%) e a idade mediana foi de 12 meses, com variação de 01 mês de vida a 12 anos de idade, no momento da avaliação fonoaudiológica. A forma de alimentação na alta fonoaudiológica hospitalar foi descrita em: via oral exclusiva (37%), via oral parcial (25,5%), sonda nasogástrica/nasoenteral (19,6%) e gastrostomia (17,6%).

Conclusão:

foi possível observar que a dieta por via oral de maneira exclusiva foi a forma de alimentação de maior prevalência na alta fonoaudiológica hospitalar.

Descritores:
Pediatria; Transtornos de Deglutição; Traqueostomia; Fonoaudiologia

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