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Direcionalidade e reconhecimento de fala no ruído: estudo de quatro casos

A dificuldade de compreensão de fala no ruído é apontada como uma das principais incapacidades pelo usuário de Aparelho de Amplificação Sonora Individual. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho auditivo de sujeitos portadores de perda auditiva neurossensorial, bilateral, de grau leve a moderado, com os microfones ominidirecional, direcional fixo e direcional adaptativo automaticamente ativado, por meio da relação sinal/ruído (S/R) nas quais são obtidos os Limiares de Reconhecimento de Sentenças no Ruído (LRSR). Utilizaram-se os aparelhos Reach, modelo RCH62, da marca Beltone, nos modos microfone omnidirecional, direcional fixo e direcional adaptativo automaticamente ativado. Foram testadas as seguintes situações de apresentação dos estímulos acústicos: fala 0° azimute e ruído 180° azimute (0°/180°), fala 90° azimute e ruído 270° (90°/270°) azimute e fala 270° azimute e ruído 90° azimute (270°/90°). A média das relações sinal/ruído variou de 6,6 dB a -6,9 dB. O microfone que apresentou melhor média para a relação sinal/ruído, considerando as três situações de apresentação dos estímulos, foi o direcional adaptativo automaticamente ativado. Entretanto, por se tratar de uma amostra pequena, houve grande variabilidade individual. Mais estudos devem ser realizados a fim de que se tenham subsídios científicos para a seleção dos microfones mais apropriados.

Auxiliares de Audição; Perda Auditiva; Inteligibilidade da Fala; Ruído


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