RESUMO
Objetivo:
verificar se a orientação fonoaudiológica remota complementar é uma ferramenta eficaz no acompanhamento de usuários de implante coclear no pós-operatório imediato.
Métodos:
participaram 26 familiares, divididos em dois grupos: com orientação fonoaudiológica remota e sem orientação fonoaudiológica remota. No momento da ativação foram realizadas orientações sobre quatro temas: dispositivo, família, escola e terapia fonoaudiológica. Após uma semana, iniciaram as orientações para o grupo com orientação fonoaudiológica remota, por meio do uso do celular. No retorno presencial foi aplicado um questionário contendo perguntas sobre as orientações e realizada uma entrevista com os responsáveis que receberam a orientação remota. Os dados relativos ao questionário foram analisados por meio do Teste exato de Fisher, com significância de 5%. Os dados qualitativos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo Temática de Bardin.
Resultados:
nos resultados quantitativos houve diferença significante entre os grupos, nos temas: dispositivo e escola. Nos dados qualitativos foi verificado que a orientação fonoaudiológica remota trouxe maior segurança aos familiares dos usuários de implante coclear, ajudando no processo terapêutico e escolar.
Conclusão:
a orientação fonoaudiológica remota complementar se mostrou uma ferramenta eficaz nos temas pesquisados, principalmente com relação ao manuseio do dispositivo e orientação à escola.
Descritores:
Audiologia; Consulta Remota; Implante Coclear; Auxiliares de Audição