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Classificação anatômica do frênulo lingual de bebês

RESUMO

Objetivo:

analisar os aspectos anatômicos do frênulo lingual de bebês atendidos no Centro de Referência em Saúde Auditiva / CRESA da Pontifícia Universidade Católica de Goiás / PUC Goiás.

Métodos:

trata-se de um estudo transversal, observacional, analítico, com abordagem quantitativa. Foram avaliados bebês entre 1 e 4 meses, de ambos os gêneros, alimentados no seio materno, sendo excluídos bebês com alterações anatomofisiológicas na face, pré ou pós maturidade ou com comprometimento neurológico. Para a classificação anatômica do frênulo lingual foram analisadas a espessura do frênulo e a sua fixação na língua e no assoalho da boca, a partir do "Protocolo de avaliação do frênulo da língua com escores para bebês" (MARTINELLI; MARCHESAN; BERRETIN-FELIX, 2013).

Resultados:

foi possível visualizar o frênulo em 165 bebês, sendo 104 normais e 61 alterados. Em apenas 1 bebê não foi possível visualizar o frênulo. Dentre os frênulos normais, predominou os com fixação no terço médio e visível a partir das carúnculas sublinguais. Dos frênulos alterados foi mais frequente aqueles com fixação entre o terço médio e o ápice e visível a partir da crista alveolar inferior. Predominou a espessura delgada. Dos bebês com frênulo alterado, 24 apresentaram sucção alterada e, com frênulo normal, 18 apresentaram sucção alterada.

Conclusão:

os frênulos linguais foram classificados em normal e alterado, sendo predominante o frênulo lingual normal e a espessura delgada. A alteração do frênulo prevaleceu no gênero masculino. Bebês com frênulo lingual alterado apresentaram mais chances de alteração na sucção, embora a correlação entre frênulo e sucção tenha sido baixa.

Descritores:
Freio Lingual; Anatomia; Lactente; Classificação

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