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Avaliação eletromiográfica do músculo masseter em pessoas com paralisia facial periférica de longa duração

Masseter muscle electromyographic assessment in subject with long lasting facial palsy

Resumos

OBJETIVO: verificar a atividade elétrica do músculo masseter em pessoas com paralisia facial periférica de longa duração. MÉTODOS: participaram deste estudo seis sujeitos de ambos os sexos, com paralisia facial há pelo menos doze meses, sem queixas mastigatórias e sem disfunção temporomandibular e com pelo menos seis dentes em cada hemiarcada. Todos preencheram um questionário de anamnese e em seguida foram submetidos à eletromiografia de superfície dos masseteres de ambos os lados. As provas eletromiográficas foram: posição habitual com lábios fechados, apertamento dentário, mastigação habitual e unilateral à direita e à esquerda com uva passa. RESULTADOS: em todas as provas eletromiográficas não foram observadas diferenças significantes (p=0,05) entre os lados com e sem paralisia facial. CONCLUSÃO: observou-se com o presente estudo que a força do músculo masseter não sofre influência da paralisia facial de longa duração.

Paralisia Facial; Músculo Masseter; Mastigação; Eletromiografia


PURPOSE: to check the masseter electrical activity in long lasting facial paralysis patients. METHODS: six subjects, with facial paralysis for over a period of twelve months, males and females, took part in this study. Patients should not show any masticatory complaints or have any diagnoses of temporo-mandibular joint dysfunction, having at least six teeth in each half dental ridge. All subjects filled out a questionnaire regarding oral habits and were assessed by surface electromyography of the masseter muscle of both sides. Electromyographic records were taken with lips closed at rest, teeth tightness, besides usual mastication, and unilateral mastication on both sides with raisins. RESULTS: in all electromyographic tests there were no statistically significant differences (p=0.05) between both sides, with and without facial paralysis. CONCLUSION: it was observed that the strength of the masseter muscle is not under the influence of long lasting facial paralysis.

Facial Paralysis; Masseter Muscle; Mastication; Electromyography


MOTRICIDADE OROFACIAL

ARTIGO ORIGINAL

Avaliação eletromiográfica do músculo masseter em pessoas com paralisia facial periférica de longa duração

Masseter muscle electromyographic assessment in subject with long lasting facial palsy

Adriana RahalI; Maria Valéria Schmidt Goffi-GomezII

IFonoaudióloga; CEFAC – Saúde e Educação; Doutoranda pelo Departamento de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

IIFonoaudióloga; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Rua Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho, 87 9º andar São Paulo – SP - CEP: 05466-040 Fax: (11) 38680818 E-mail: adrianarahal@cefac.br

RESUMO

OBJETIVO: verificar a atividade elétrica do músculo masseter em pessoas com paralisia facial periférica de longa duração.

MÉTODOS: participaram deste estudo seis sujeitos de ambos os sexos, com paralisia facial há pelo menos doze meses, sem queixas mastigatórias e sem disfunção temporomandibular e com pelo menos seis dentes em cada hemiarcada. Todos preencheram um questionário de anamnese e em seguida foram submetidos à eletromiografia de superfície dos masseteres de ambos os lados. As provas eletromiográficas foram: posição habitual com lábios fechados, apertamento dentário, mastigação habitual e unilateral à direita e à esquerda com uva passa.

RESULTADOS: em todas as provas eletromiográficas não foram observadas diferenças significantes (p=0,05) entre os lados com e sem paralisia facial.

CONCLUSÃO: observou-se com o presente estudo que a força do músculo masseter não sofre influência da paralisia facial de longa duração.

Descritores: Paralisia Facial; Músculo Masseter; Mastigação; Eletromiografia

ABSTRACT

PURPOSE: to check the masseter electrical activity in long lasting facial paralysis patients.

METHODS: six subjects, with facial paralysis for over a period of twelve months, males and females, took part in this study. Patients should not show any masticatory complaints or have any diagnoses of temporo-mandibular joint dysfunction, having at least six teeth in each half dental ridge. All subjects filled out a questionnaire regarding oral habits and were assessed by surface electromyography of the masseter muscle of both sides. Electromyographic records were taken with lips closed at rest, teeth tightness, besides usual mastication, and unilateral mastication on both sides with raisins.

RESULTS: in all electromyographic tests there were no statistically significant differences (p=0.05) between both sides, with and without facial paralysis.

CONCLUSION: it was observed that the strength of the masseter muscle is not under the influence of long lasting facial paralysis.

Keywords: Facial Paralysis; Masseter Muscle; Mastication; Electromyography

INTRODUÇÃO

A paralisia facial pode influenciar a vida da pessoa em diversos aspectos pessoais como nas funções da vida diária, na comunicação e nos aspectos emocionais 1. Muitos tratamentos incluindo exercícios, estimulação elétrica, biofeedback já foram descritos como meios de tratamento para paralisia facial com resultado bastante positivo 2. A combinação entre a mímica e fisioterapia possibilita um rápido avanço na musculatura orofacial e minimiza os problemas com a alimentação, fala e integração social 3. Diversos são os meios utilizados na terapia miofuncional que têm como objetivo a melhora muscular e funcional do indivíduo acometido pela paralisia facial periférica 4, entretanto, a literatura pesquisada, não descreve o que ocorre com indivíduos com paralisia facial periférica de longa duração que provavelmente apresentam preferência mastigatória pelo lado contralateral à paralisia em função da pouca mobilidade muscular do lado paralisado.

Em uma mastigação bilateral, o alimento é distribuído de forma homogênea, favorecendo a pressão uniforme das forças mastigatórias sobre os tecidos de suporte do dente. Deste modo, a atividade dos músculos mastigatórios (temporal, masseter, pterigóideos, bucinador e supra-hióideos) quando bilateral e sincrônica, facilita a estabilidade dos tecidos periodontais e da oclusão 5.

Na mastigação unilateral, a musculatura mastigatória, especialmente dos músculos masseter, temporal e bucinador, apresenta maior força muscular no lado do trabalho, lado onde à mastigação está ocorrendo. A musculatura do lado de balanceio, lado contrário ao lado do trabalho, encontra-se, via de regra, mais alongada e com tônus funcional diminuído, podendo até haver uma assimetria muscular visualmente perceptível 6.

Indivíduos com paralisia facial periférica potencialmente têm condições que induzem à mastigação unilateral, realizada pelo lado não afetado, principalmente pela dificuldade de ação do músculo bucinador (inervado pelo nervo facial) uma vez que com a pouca participação deste músculo, há acúmulo de resíduos do lado afetado.

Dentre os músculos elevadores, o masseter tem grande importância nos ciclos mastigatórios por ser um músculo de muita potência e um dos grandes responsáveis pela trituração do alimento 7. Desta maneira, pode-se supor que o indivíduo com paralisia facial periférica flácida de longa duração venha a apresentar alteração nos músculos masseteres em função de uma mastigação unilateral pós-paralisia de longa duração.

O presente estudo teve como objetivo verificar a atividade elétrica do músculo masseter em pessoas com paralisia facial periférica de longa duração.

MÉTODOS

O grupo constituiu-se de seis sujeitos de ambos os sexos, com paralisia facial há pelo menos doze meses sem cirurgias reparadoras na face, sem queixas mastigatórias, sem disfunção da articulação temporomandibular e com pelo menos seis dentes em cada hemiarcada. Após consentimento livre e esclarecido e o preenchimento do questionário de anamnese, todos foram submetidos ao exame eletromiográfico de superfície. Utilizou-se o eletromiógrafo modelo K6-I Light Channel Surface Eletromyography (Myo-Tronics Co. Seattle, WA), de oito canais, com scanner #9, calibrado a uma amplitude de 500 microvolts (mV). Os eletrodos superficiais duplos de superfície de Cloreto de Prata descartáveis (Duo-Trodes, Myo-tronics, Seattle, WA) foram aderidos bilateralmente sobre os músculos masseteres e o eletrodo terra sobre o músculo esternocleidomastóideo.

A gordura da pele foi removida com gaze embebida em álcool 70º. As provas eletromiográficas foram:

1. posição habitual com lábios unidos com duração de 15 segundos.

2. apertamento dentário: o indivíduo foi orientado a apertar os dentes durante 3 segundos e três momentos distintos.

3. mastigação habitual: o indivíduo foi orientado a mastigar três uvas passas do modo em que está habituado.

4. mastigação à direita: o indivíduo foi orientado a mastigar três uvas passas do lado direito.

5. mastigação à esquerda: o indivíduo foi orientado a mastigar três uvas passas do lado esquerdo.

Todos os sujeitos foram avaliados pela mesma examinadora e todos os exames foram realizados sempre no período entre 8:00h e 10:00h da manhã.

Este trabalho foi apresentado e aprovado pelo comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) sob protocolo nº 169/06.

As respostas eletromiográficas de cada prova de ambos os lados da face expressas em microvolts (µV) resultantes da média final bruta da atividade elétrica em uma janela de 15 segundos foram submetidas à análise estatística realizada com o teste t student, considerando-se p=0,05.

RESULTADOS

Os dados dos indivíduos estudados estão demonstrados na Tabela 1. A idade média da população estudada, dois do sexo masculino e quatro do feminino, foi de 47 anos, com tempo médio de instalação da PFP de 33 meses.

Na Tabela 2, está demonstrada a atividade eletromiográfica, durante posição habitual. A média eletromiográfica total do lado com PFP foi de 2,5 µV e do lado sem PFP foi de 2,9 µV. Na Tabela 3, verifica-se a prova de apertamento dentário, onde a média eletromiográfica total do lado com PFP foi de 93,6 µV e sem PFP de 76,8 µV. Na Tabela 4, está demonstrada a média da prova de mastigação habitual, com média eletromiográfica total do lado com PFP de 19,5 µV e sem PFP de 19,4 µV. Nas Tabelas 5 e 6, foram computadas as provas de mastigação unilateral à direita e à esquerda e as médias eletromiográficas totais foram, na Tabela 5 de 13,4µV lado com PFP e 26,0 µV lado sem PFP e na Tabela 6, 19,4 µV lado com PFP e 22,1 µV lado sem PFP.

Em todas as provas eletromiográficas não foram observadas diferenças significantes (p=0,05) entre os lados com e sem paralisia facial (PFP).

DISCUSSÃO

Na prática em Motricidade Orofacial, quando existe uma queixa específica, os exames subjetivos podem levar à dificuldade de constatação de relações causa – efeito, tornando os diagnósticos pouco precisos. Os avanços da tecnologia, expandindo o conhecimento, trouxeram novas técnicas tanto de diagnóstico quanto de terapêutica miofuncional, direcionando de maneira objetiva o trabalho fonoaudiológico 8.

A avaliação eletromiográfica permite o estudo da atividade muscular, possibilitando a captação dos potenciais de ação gerados durante a contração dos músculos, os quais podem ser analisados considerando-se os parâmetros duração e amplitude. A duração (geralmente mensurada em milisegundos) refere-se ao tempo em que determinado grupo muscular permaneceu contraído ou relaxado, enquanto a amplitude (em microvolts) representa o recrutamento das unidades motoras para a execução do movimento, podendo estar relacionada à força muscular 9.

A colocação dos eletrodos deve seguir a direção perpendicular às fibras musculares. Os eletrodos devem ser fixados na região onde o músculo tem maior volume e maior massa possibilitando a captação da resposta do maior número de unidades motoras10.

A utilização da eletromiografia na Fonoaudiologia é recente e tem sido bastante explorada na área de Motricidade Orofacial. Realizou-se estudo da ação da musculatura supra-hióidea durante a deglutição, em indivíduos com oclusão dentária normal e alterada, chegando à conclusão que esta musculatura possui maior atividade elétrica em indivíduos com oclusão dentária alterada 11. Trabalhos que analisaram a ação dos masseteres em indivíduos com oclusão normal chegaram à conclusão que existe um equilíbrio de atividade elétrica deste músculo durante a mastigação 12. A atividade elétrica dos masseteres varia de acordo com a consistência do alimento 13.

Estudos eletromiográficos dos músculos masseteres realizados em indivíduos com oclusão dentária normal, indicam que o uso dos dentes como "ferramentas de trabalho" e a utilização de alimentos mais fibrosos e duros são fundamentais para aumento de força mastigatória e conseqüente aumento dos valores eletromiográficos 14,15.

Em indivíduos com paralisia facial periférica que por diversas razões permanecem por longos perìodos na fase flácida, a falta de função muscular prolongada em uma hemiface poderia acarretar diferenças significativas na dinâmica da alimentação considerando-se as limitações impostas pela flacidez do bucinador e da incompetência labial do mesmo lado 16. Isto pode ocorrer porque do lado da paralisia o músculo bucinador, que é um dos responsáveis pela manutenção do alimento sob a fase oclusal, durante o processo de trituração e pulverização do alimento, acaba não agindo e pode vir a causar alguma assimetria muscular e facial, como reportado por autora 16.

De fato, seria esperada uma diferença, entre os lados, na mastigação considerando-se a dificuldade do indivíduo mastigar do lado da paralisia facial pela fraqueza do músculo bucinador e do orbicular da boca deste lado, sobretudo pela manutenção prolongada do padrão. Entretanto, na literatura pesquisada, não foram encontrados estudos que referem se há diferença de atividade elétrica entre os masseteres em indivíduos com paralisia facial periférica.

Neste estudo, revelou-se que os masseteres não sofreram influência do lado paralisado uma vez que não se encontrou relação entre o lado preferencial da mastigação com o lado acometido pela paralisia facial periférica. Os fatores interferentes no lado preferencial da mastigação são os tipos de oclusão dentária, o número de dentes em cada hemiarcada e as alterações nas articulações temporo mandibulares como referido por autor 17, uma vez que a trituração e pulverização dos alimentos dependem muito da ação dos dentes. Em outro estudo 18 verificou-se que em pessoas saudáveis com dentadura natural completa, apenas 10% apresentam mastigação bilateral simultânea, 75% apresentam padrão mastigatório bilateral alternado e 15% mastigação unilateral direita ou esquerda.

Pode-se supor então, que o indivíduo com paralisia facial periférica quando não tem fatores interferentes apresenta dois momentos distintos do processo mastigatório. Quando em fase inicial, ainda em adaptação e com a musculatura bastante flácida do lado da paralisia, não consegue ou evita mastigar deste lado pelo acúmulo de alimento, por uma deficiência de ação do músculo bucinador. Após alguns meses, deve ocorrer uma adaptação da musculatura orofacial e o indivíduo passa a poder mastigar também do lado acometido pela paralisia, muitas vezes auxiliando com a mão.

Será importante então, um estudo comparativo entre os achados eletromiográficos e a avaliação clínica miofuncional que poderá trazer dados significativos auxiliando ainda mais nesta questão.

CONCLUSÃO

Os dados obtidos, neste estudo, levam a concluir que a força do músculo masseter não sofre interferência da paralisia facial periférica flácida de longa duração.

Recebido em: 17/02/2007

Aceito em: 31/05/2007

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Set 2007
    • Data do Fascículo
      Jun 2007

    Histórico

    • Aceito
      31 Maio 2007
    • Recebido
      17 Fev 2007
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