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Representação social da terapia da fala nos profissionais e não profissionais de saúde portugueses

OBJETIVO:

identificar e analisar as dimensões de significação (ou universos semânticos) que organizam as ideias, emoções e imagens em relação à terapia da fala nos profissionais e não profissionais de saúde.

MÉTODOS:

estudo qualitativo e quantitativo de metodologia transversal, constituído por uma amostra de 166 indivíduos de ambos os sexos, 40 (24.1%) terapeutas da fala, 39 (23,5%) outros profissionais de saúde e 87 (52,4%) não profissionais de saúde. (M=36anos;Range idade=18-75anos).Utilizou-se uma escala analógica visual, um questionário sociodemográfico e um guião de entrevista estruturada, baseada na técnica de evocação livre, ordem de evocação e axioma de importância. A análise dos dados qualitativos foi feita com recurso à Teoria das Representações Sociais, aliada à Teoria do Núcleo Central e a análise dos dados quantitativos com recurso a uma Base de dados no Microsoft Excel, Software SPSS19.0 para o Windows: análise dos perfis por meio de frequências simples, médias e desvio padrão e organização das estruturas analisadas pela técnica do quadro de quatro casas.

RESULTADOS:

obteve-se para o termo indutor terapia da fala 830 evocações que após homogeneização e análise dos termos evocados, reproduziu 495 unidades de registro, e um sistema representacional de 13 categorias. O núcleo central da representação está centrado na comunicação, qualificação, bem-estar, diagnóstico e tratamento da pessoa com doença.

CONCLUSÃO:

a comunicação foi a cognição semântica mais consensual sobre a representação social da terapia da fala entre os profissionais.

Fonoaudiologia; Processos Mentais; Pessoal de Saúde; Opinião Pública


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