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Avaliação quantitativa da pressão de língua em crianças com respiração oral

RESUMO

Objetivo:

quantificar a pressão de língua em crianças com respiração oral e descrever as suas manifestações clínicas respiratórias, comparando-as à avaliação objetiva.

Métodos:

o estudo foi realizado com 60 crianças de 04 a 09 anos de idades atendidas nos ambulatórios do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, distribuídas em dois grupos, com e sem respiração oral. A coleta constou do levantamento das manifestações clínicas respiratórias, da aplicação do protocolo sobre o modo respiratório e da avaliação da pressão de língua utilizando o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI).

Resultados:

observou-se predominância do sexo masculino e correlação entre o diagnóstico clínico de rinite alérgica e/ou obstrução nasal com o diagnóstico clínico de Respiração oral. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para posição habitual dos lábios entreabertos, boca aberta, flacidez dos músculos da expressão facial, narinas estreitas, lábio superior encurtado e inferior evertido. As médias das pressões de língua em crianças com respiração oral e nasal apresentaram médias de 38,27 Kpa e 53,73 Kpa, respectivamente.

Conclusão:

foi verificada diminuição da pressão de língua em crianças com respiração oral, corroborando com o que é referido na literatura. Houve concordância entre os resultados das características clínicas respiratórias com a avaliação objetiva.

Descritores:
Respiração Bucal; Fonoaudiologia; Criança; Língua

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