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FARELO DE GIRASSOL E ENZIMAS EXÓGENAS EM RAÇÕES INICIAIS PARA FRANGOS DE CORTE

RESUMO

Esta pesquisa objetivou avaliar o efeito de diferentes níveis de farelo de girassol (FG) e suplementação de complexo multienzimático em rações iniciais para frangos de corte sobre o desempenho, morfometria intestinal e características de carcaça. Ao todo, 1100 pintos machos de um dia de idade foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5 (com e sem a suplementação do complexo multienzimático e cinco níveis de inclusão de FG - 0, 4, 8, 12 e 16%), com cinco repetições por unidade experimental. As dietas experimentais foram fornecidas até os 21 dias e posteriormente todas as aves receberam a mesma dieta até os 42 dias, a fim de avaliar possíveis efeitos residuais dos tratamentos. A inclusão de FG prejudicou o desempenho de 1 a 21 dias de idade sendo que os animais que receberam FG durante a fase inicial falharam em recuperar os efeitos negativos nos parâmetros de desempenho. A inclusão de enzimas nas dietas melhorou a morfometria intestinal sendo mais efetiva sobre os parâmetros de desempenho do que as dietas que não haviam sido suplementadas, independente do nível de inclusão do FG. O rendimento de carcaça e o rendimento dos cortes, asas e perna, foram significativamente afetados pela suplementação multienzimática. Em conclusão, a inclusão de FG prejudicou as variáveis de desempenho e morfometria intestinal sem afetar o rendimento de carcaça. No entanto, a adição do complexo multienzimático recuperou os efeitos negativos sobre o desempenho e morfometria intestinal.

Palavras-chave:
Desempenho; Alimento alternativo; Morfometria intestinal; Qualidade nutricional.

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