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DISTRIBUIÇÃO RADICULAR, TEOR E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES EM PALMA FORRAGEIRA ‘GIGANTE’ IRRIGADA COM ÁGUA SALOBRA

RESUMO

Em regiões semiáridas com maior variabilidade climática, mais eventos de seca e retardo das estações chuvosas, a suplementação hídrica favorece a segurança produtiva do cultivo da palma forrageira. Objetivou-se avaliar a distribuição radicular, o teor e a exportação de nutrientes em palma forrageira ‘Gigante’ submetida a diferentes condições de aplicação de água. Os tratamentos foram constituídos por sete condições: sem irrigação; cinco litros de água por metro linear a cada 15 dias, com água de condutividade elétrica (CEa) de 0,75 dS m−1; 7% da evapotranspiração de referência (ETo) com turno de rega (TR) de 15 dias; 15% da ETo com TR de sete dias; 33% da ETo com TR de três dias; 50% da ETo com TR de dois dias e 100% da ETo irrigado diariamente, sendo as cinco últimas condições com água de CEa de 3,6 dS m−1, dispostos em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. O maior desenvolvimento de raízes é obtido na condição de 50% da ETo com TR de dois dias. Aplicação de água com salinidade muito alta, CE 3,6 dS m−1, a 15% da ETo com TR de sete dias proporciona maiores teores dos nutrientes P, Ca, Mg e S nos cladódios de palma. Aplicação de água com salinidade muito alta, CE 3,6 dS m−1, a 33% da ETo com turno de rega de três dias proporciona maiores valores de extração/exportação de P, Ca, Mg, S e Zn nos cladódios de palma forrageira ‘Gigante’.

Palavras-chave
Opuntia ficus-indica; Salinidade; Nutrição

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