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VARIABILIDADE DE PROGÊNIES F2 DE MAMONEIRA POR MEIO DE DESCRITORES MORFOAGRONÔMICOS

RESUMO

A caracterização morfoagronômica é requisito básico para identificar um perfil fenotípico de uma população. A quantificação da variabilidade permite seleção eficiente de genótipos superiores e divergentes. Deste modo, esse trabalho teve como objetivo, estimar a variabilidade entre 490 genótipos e sete linhagens, oriundos de população F2 de Ricinus communi L., em 35 caracteres morfoagronômicos e 12 agronômicos. O nível de frequência e entropia dos descritores qualitativos foi estimado com o procedimento de Renyi. Os quantitativos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo realizado o teste de Tukey a 1%, e agrupados pelo método de otimização de Tocher por meio da similaridade genética. Dos descritores morfoagronômicos utilizados, 13 foram referentes às plantas, nove relacionados à inflorescência, seis direcionados aos frutos, sete ligados às sementes e 12 agronômicos. O material foi disposto em campo com famílias (linhagens de cinco famílias) intercaladas com seus respectivos parentais (testemunhas). A coloração do caule, forma e número de racemos colhidos, coloração principal, tipo de coloração secundária e peso de cem sementes possuem elevada variabilidade na população com formação de 68 grupos em função da similaridade genética. Evidencia-se a possibilidade de seleção, quanto ao número de racemos colhidos, podendo identificar os genótipos com maior número, visando potencializar o rendimento da cultura.

Palavras-chave:
Ricinus communis L; Melhoramento genético; Entropia

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