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EFICÁCIA DOS PARÂMETROS FOTOSSINTÉTICOS COMO INDICADORES FISIOLÓGICOS DA TOLERÂNCIA AO CÁDMIO EM GIRASSOL

RESUMO

O presente estudo foi conduzido em casa de vegetação objetivando-se demonstrar a tolerância ao cádmio (Cd) em genótipos de girassol e avaliar a eficácia dos parâmetros fotossintéticos como indicadores fisiológicos dessa tolerância. Para isto, foram utilizadas sementes de dois genótipos de girassol previamente identificados como tolerante (H358) e sensível (AG960) ao Cd. As sementes foram germinadas em copos plásticos contendo substrato vegetal e, após 9 dias, as plântulas foram transferidas para bacias plásticas com solução nutritiva contendo 0 ou 10 µM de Cd , onde permaneceram por 16 dias. As plantas foram coletadas a cada 5 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 4 (dias de exposição) × 2 (genótipos) × 2 (níveis de Cd), com quatro repetições. A exposição ao Cd reduziu a taxa de assimilação líquida do CO2, a condutância estomática e a eficiência de carboxilação, bem como os teores de todos os pigmentos fotossintéticos, a razão Fy/Fm e o YII das plantas de ambos os genótipos estudados. Demonstrando que a redução na taxa fotossintética dessas plantas foi ocasionada tanto por limitações estomáticas como não-estomáticas. Os efeitos deletérios do Cd foram mais pronunciados no genótipo AG960 em comparação com o H358. Assim, as variáveis A, gs e os teores de pigmentos mostraram-se bons indicadores fisiológicos da tolerância do girassol ao estresse por Cd e podem, ao menos em parte, explicar a maior tolerância do genótipo H358 em relação ao AG960.

Palavras chave:
Condutância estomática; Assimilação líquida do CO2; Fotossíntese; Helianthus annuus.

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