RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o capim elefante nos sistemas orgânico e convencional. No sistema orgânico, combinaram-se espécies com períodos de crescimento complementares; o capim elefante foi plantado em linhas com 3,0 m de distância entrelinhas; entre as fileiras de capim elefante, durante o período hibernal, foi semeando o azevém e no período estival permitiu-se o desenvolvimento de espécies de crescimento espontâneo. Na produção convencional duas pastagens foram estudadas: uma com a mesma estratégia da produção orgânica, e outra com capim elefante sob cultivo solteiro. Aplicou-se 120 kg de N ha-1 com adubação química e orgânica (esterco bovino e dejetos de suínos) nos sistemas convencionais e orgânico, respectivamente. Vacas da raça Holandesa foram utilizadas na avaliação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos (sistemas forrageiros), três repetições (piquetes) com medidas repetidas no tempo (estação do ano). Durante o período experimental (370 dias), nove ciclos de pastejo foram realizados nos sistemas orgânico e convencional (capim elefante em associação com outras forrageiras) e oito ciclos de pastejo no sistema convencional (capim elefante sob cultivo solteiro). A produção de forragem foi de 31,6; 32,8; 24,2 t ha-1; e a taxa de lotação foi de 3,4; 2,1; 4,6 UA ha-1 dia-1, para os respectivos sistemas. Melhores resultados quanto à produção e distribuição de forragem foram encontrados nos sistemas orgânico e convencional, com misturas forrageiras. Na relação folha:colmo do capim elefante e a taxa de lotação, os melhores resultados foram observados no sistema de capim sob cultivo solteiro.
Palavras-chave:
Consumo aparente; Eficiência de pastejo; Lotação rotacionada; Pennisetum purpureum; Sistemas de produção forrageira
