RESUMO
O uso de zeólita na suplementação alimentar pode melhorar a resistência e resiliência aos parasitas gastrintestinal. Os efeitos da suplementação nutricional com zeólita de cordeiros Santa Inês no desempenho, crescimento, infecção por nematoides gastrintestinais e análise econômica foram investigados. Animais fêmeas e machos de 110 dias foram suplementados com quatro níveis de zeólita: 0, 25, 50, e 75 gramas por dia em um delineamento experimental em blocos ao acaso. Os ovos por grama de fezes (OPG), proteína sérica total (PST) e volume globular (VG) foram obtidos de cada animal semanalmente. A cada 14 dias os animais foram pesados e as coproculturas preparadas. Foram abatidos os machos que atingiram peso vivo médio de 34 kg. A análise de viabilidade econômica das dietas foi baseada nos períodos de confinamento de 56 e 91 dias. A zeólita não mitigou significativamente (P > 0,05) a infecção por nematoides, não afetou a PST, o PCV e o desempenho dos cordeiros confinados. A zeólita não foi um suplemento dietético eficiente para evitar a infecção por nematoides gastrintestinais ou melhorar o desempenho dos cordeiros. Os machos abatidos aos 56 dias de confinamento apresentaram maior viabilidade econômica (P < 0,05) comparados àqueles abatidos aos 91 dias. Os machos confinados tiveram desempenho superior (P < 0,05) e melhores resultados econômicos (P < 0,05) comparados às fêmeas. O aumento do período de confinamento reduziu a lucratividade.
Palavras-chave:
Estilbita; Cordeiro Santa Inês; Produção de carnes; Desempenho; Lucro