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Toxidez por alumínio: estresse oxidativo durante a germinação e desenvolvimento inicial de milho roxo

RESUMO

O milho roxo é fonte de pigmentos naturais que podem ser utilizados para diversas finalidades industriais, no entanto a contaminação dos solos por alumínio afeta sua produção. Diante do exposto, o objetivo foi avaliar o efeito da toxidez por alumínio associado a diferentes temperaturas sobre a germinação das sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de milho roxo, por meio da germinação, crescimento inicial das plântulas e indicadores de danos oxidativos. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5×2 (concentrações × temperaturas). Os parâmetros avaliados foram porcentagem de germinação, comprimento e massa seca total, da parte aérea, do sistema radicular e indicadores de danos oxidativos (clorofilas totais, a, b, carotenoides totais e peroxidação de lipídeos) na fase de plântula. As concentrações de cloreto de alumínio não interferem na germinação de sementes de milho roxo. O comprimento, massa seca, clorofilas totais, a, b e carotenoides totais das plântulas normais de milho roxo sofrem redução e acréscimos na peroxidação lipídica com o aumento das concentrações de alumínio. O estresse por toxidez do alumínio em plântulas de milho roxo é detectado pelos indicadores bioquímicos (clorofilas totais, a, b, carotenoides totais e peroxidação de lipídeos).

Palavras-chave:
Zea mays ; Potencial fisiológico; Pigmentos naturais

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