As silagens de milho e de sorgo são importantes fontes de energia em rações utilizadas na bovinocultura leiteira, sendo que a estocagem desses volumosos é realizada em silos horizontais com ou sem a presença de paredes laterais (trincheira ou superfície, respectivamente), os quais são atrativos em razão do baixo custo de armazenamento, porém suas conformações determinam grande superfície de exposição, o que torna as silagens mais susceptíveis a deterioração aeróbia. Os maiores problemas envolvendo a qualidade microbiológica e nutricional em silagens, estão relacionados às práticas de manejo na colheita, no abastecimento e compactação da massa, na vedação e, principalmente, durante o desabastecimento do silo. O controle da deterioração aeróbia em silagens pode ser o principal ponto para melhorar a qualidade química, sensorial e higiênica em queijos e no leite fresco. A deterioração aeróbia causa perdas nutricionais e de matéria seca (MS), podendo provocar efeitos indiretos ao animal e ao homens pela transferência de microrganismos patogênicos e micotoxinas ao longo da cadeia alimentar. O presente trabalho tem por objetivo discutir práticas de manejo em fazendas que utilizam silos horizontais no armazenamento de silagem de milho e de sorgo e que produzem leite destinado à fabricação de queijos (tipo pasta dura) que possuem Denominação de Origem Protegida, além de definir aspectos ligados ao manejo na produção de silagens e no controle da deterioração aeróbia das mesmas.
deterioração aeróbia; filme plástico; microrganismos espoliadores; Silostop; silagem de milho; práticas de manejo
