Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar a suplementação de 25-hidroxicolecalciferol (25(OH)D3) associado à vitamina D3 em dietas para reprodutoras de frangos de corte. Foram alojadas matrizes Cobb 500 em delineamento completamente casualizado, composto de quatro tratamentos e oito repetições de 20 fêmeas e 2 machos. Os tratamentos experimentais foram constituídos de premixes vitamínicos contendo 2.000 e 3.400 UI/kg ração de vitamina D3 como única fonte ou 2.000 UI D3 associado a 35 ou 69 mg/t de 25(OH)D3. Não houve efeito da suplementação de 25(OH)D3 sobre a produção de ovos durante o período de 32 a 67 semanas. A qualidade da casca dos ovos, mensurada por meio da gravidade específica, melhorou com a suplementação de 25(OH)D3 em reprodutoras com 60 semanas de idade, independentemente da dose. Não foi observada diferença significativa na taxa de eclosão de ovos férteis incubados nas 54 e 64 semanas de idade das aves. Às 64 semanas, houve menor mortalidade de embriões na terceira semana entre as aves recebendo a dieta com 2.000 UI D3, enquanto, às 67 semanas, houve menor mortalidade na primeira semana de embriões provenientes de reprodutoras sob suplementação com 2.000 UI D3 e 2.000 UI D3 + 69 mg 25(OH)D3. A combinação de 25-hidroxicolecalciferol e colecalciferol teve efeito similar ao das dietas com vitamina D3 como fonte exclusiva sobre o desempenho produtivo de reprodutoras pesadas.
25-hidroxicolecalciferol; eclodibilidade; matrizes pesadas; produção de ovos; vitamina D
