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Prevalência do aleitamento materno entre povos Indígenas da Tríplice Fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai

Resumo

Objetivos:

verificar a prevalência do aleitamento materno e estado nutricional de crianças de origem indígena até dois anos de idade na região de tríplice fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai.

Métodos:

foram analisados dados do Sistema de Vigilância Nutricional e Alimentar Indígena, sendo um estudo transversal e descritivo. A pesquisa foi realizada em 2018, com dados referentes à 2017. Foram incluídos registros de crianças indígenas de zero a dois anos de idade, de ambos os sexos. Os dados foram extraídos do mapa de acompanhamento de crianças indígenas. Foi avaliada a prevalência do aleitamento materno e alimentação complementar.

Resultados:

a prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses foi de 93,4% e do aleitamento materno complementado foi de 6,5%. A prevalência do aleitamento materno complementado após seis meses foi de 71,6% e do aleitamento materno exclusivo após seis meses foi de 28,3%. Com relação à classificação de peso para a idade, 80,5% dos registros mostraram crianças com peso adequado para a idade. Em relação aos benefícios sociais, 30,3% das famílias acumulavam dois tipos de benefícios sociais.

Conclusões:

a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi alta e superam prevalência nacional no primeiro semestre de vida, não houve desmame precoce.

Palavras-chave:
Aleitamento materno; Serviços de saúde do indígena; Desmame; Saúde pública

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