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Análise das malformações congênitas a partir do relacionamento das bases de dados de nascidos vivos e óbitos infantis

Resumo

Objetivos:

descrever a prevalência das malformações congênitas em nascidos vivos no Recife, com base no relacionamento de dados de nascimentos e óbitos infantis .

Métodos:

estudo transversal com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Mortalidade (SIM) de residentes no Recife-PE, entre 2013 e 2015. Realizou-se linkage determinístico dos óbitos e nascidos vivos (NV) com malformação e calculou-se a prevalência.

Resultados:

obteve-se o pareamento de 545 (95,1%) declarações de óbito e de nascidos vivos. Segundo o Sinasc a prevalência de malformações congênitas foi de 10,4 por 1.000 NV; após o linkage a taxa foi de 12,4. Destacaram-se as malformações do aparelho osteomuscular (42,1%) entre os nascidos vivos, e nos óbitos as do aparelho circulatório (35,3%).

Conclusões:

o linkage aumentou a prevalência de malformações congênitas nas crianças estudadas. Isso indica a potencialidade dessa estratégia para o monitoramento das malformações congênitas, podendo ser empregada na vigilância do óbito infantil.

Palavras-chave
Anormalidades congênitas; Estatísticas vitais; Mortalidade infantil; Sistemas de informação

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