Este trabalho teve como objetivo monitorar a hidratação de sementes de cenoura em água e em soluções osmóticas, de modo a definir condições adequadas para o condicionamento osmótico. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com dois lotes de sementes de cenoura dacultivar Brasília, embebidos em solução osmótica de PEG 6000 a -1,0 e -1,2MPa e em água destilada, em incubadora BOD a 20ºC. Utilizaram-se dois métodos de embebição: em papel toalha umedecido e em soluções aeradas, realizada em frascos contendo as respectivas soluções, acoplados a uma bomba de ar. Para a obtenção das curvas de embebição, determinou-se o teor de água das sementes após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72 e 96 horas em contato com água e após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 264 e 312 horas em soluções de PEG 6000. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Sementes embebidas em água absorveram água mais rapidamente do que as embebidas em PEG 6000, iniciando a protrusão da raiz primária após 48h de embebição, com teor de água de 54%. Para o condicionamento osmótico, recomenda-se a embebição das sementes de cenoura em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa até serem obtidos teores de água entre 40% e 45%, em papel umedecido, e entre 45% e 50%, em solução aerada.
cenoura; condicionamento osmótico; embebição; Daucus carota L
