Trombiculíase é uma infestação causada por larvas de ácaros da família Trombiculidae. Nós reportamos pela primeira vez parasitismo por ácaros das espécies Eutrombicula alfreddugesi (Oudemans) and Eutrombicula batatas (Linnaeus) em cabras e humanos em fazendas no estado do Maranhão, nordeste do Brasil. Foram observadas dermatite e coceiras severas causadas pelas picadas de trombiculídeos. De um total de 779 cabras examinadas, 214 delas apresentaram sinais clínicos de infestações, assim como membros de três famílias de fazendeiros da região. A maioria dos casos ocorreu durante a estação chuvosa, de março a setembro.

Palavras-chave:
Trombiculídeos; parasitismo; nordeste do Brasil

Autoria

João Luiz Horácio Faccini

Departamento de Parasitologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Seropédica, RJ, BrasilUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroBrasilSeropédica, RJ, BrasilDepartamento de Parasitologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil

Ana Clara Gomes Santos

Departamento de Patologia, Unidade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, São Luís, MA, BrasilUniversidade Estadual do MaranhãoBrasilSão Luís, MA, BrasilDepartamento de Patologia, Unidade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, São Luís, MA, Brasil

Sandra Batista Santos

Laboratório de Bacterioses dos Animais Domésticos, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Recife, PE, BrasilUniversidade Federal Rural de PernambucoBrasilRecife, PE, BrasilLaboratório de Bacterioses dos Animais Domésticos, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Recife, PE, Brasil

Fernando de Castro Jacinavicius

Laboratório Especial de Coleções Zoológicas, Instituto Butantan, São Paulo, SP, BrasilInstituto ButantanBrasilSão Paulo, SP, BrasilLaboratório Especial de Coleções Zoológicas, Instituto Butantan, São Paulo, SP, Brasil

Ricardo Bassini-Silva

Laboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, São Paulo, SP, BrasilInstituto ButantanBrasilSão Paulo, SP, BrasilLaboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, São Paulo, SP, Brasil

Darci Moraes Barros-Battesti ^**Corresponding author: Darci Moraes Barros-Battesti. Laboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, Av. Vital Brasil, 1500, CEP 05503-900, São Paulo, SP, Brasil. e-mail: darci.battesti@butantan.gov.br

Laboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, São Paulo, SP, BrasilInstituto ButantanBrasilSão Paulo, SP, BrasilLaboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, São Paulo, SP, Brasil

*Corresponding author: Darci Moraes Barros-Battesti. Laboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, Av. Vital Brasil, 1500, CEP 05503-900, São Paulo, SP, Brasil. e-mail: darci.battesti@butantan.gov.br

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Figuras

Figuras (5)

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Figure 1
Goat-rearing location with view of the Amazon forest in the background.

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Figure 2
The farms investigated, where chiggers were collected from goats and humans.

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Figure 3
Trombiculiasis: farmer’s arm bitten by chiggers (white arrows).

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Figure 4
Morphological details of Eutrombicula batatas (Linnaeus). (A) ventral view of palpal tarsus; (B) dorsal view of gnathosoma; (C) scutum; (D) leg I; (E) leg II; (F) leg III; (G) ventral view of idiosoma; (H) dorsal view of idiosoma. The black spots represent the ventral setae, and the white spots represent the dorsal setae. Symbols: ζ = subterminala of palpal tarsus; ω = tarsala of palpal tarsus; AL = anterolateral; PL = posterolateral; AM = anteromedial; S = trichobothria; Y = eyes; σ = sigma I, II and III; κ = microsetae on genu and tibia; Φ = phi I, II and III; ω = omega I and II; ε = famulus I and II; ζ = subterminala I, pretarsala I, II; z = parasubterminala I; MTa = mastitarsala; Mti = mastitiabiala; 1a = anterior sternal setae; 2a = posterior sternal setae. Scale bars: A, B, D-F 50 µm; C, G, H 100 µm.

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Figure 5
Morphological details of Eutrombicula alfreddugesi (Oudemans). (A) ventral view of palpal tarsus; (B) dorsal view of gnathosoma; (C) scutum; (D) leg I; (E) leg II; (F) leg III; (G) ventral view of idiosoma; (H) dorsal view of idiosoma. The black spots represent the ventral setae, and the white spots represent the dorsal setae. Symbols: ζ = subterminala of palpal tarsus; ω = tarsala of palpal tarsus; AL = anterolateral; PL = posterolateral; AM = anteromedial; S = trichobothria; Y = eyes; σ = sigma I, II and III; κ = microsetae on genu and tibia; Φ = phi I, II and III; ω = omega I and II; ε = famulus I and II; ζ = subterminala I, pretarsala I, II; z = parasubterminala I; MTa = mastitarsala; 1a = anterior sternal setae; 2a = posterior sternal setae. Scale bars: A, B, D-F 50 µm; C 20 µm; G, H 100 µm.

Figure 1 Goat-rearing location with view of the Amazon forest in the background.

Figure 2 The farms investigated, where chiggers were collected from goats and humans.

Figure 3 Trombiculiasis: farmer’s arm bitten by chiggers (white arrows).

Figure 4 Morphological details of Eutrombicula batatas (Linnaeus). (A) ventral view of palpal tarsus; (B) dorsal view of gnathosoma; (C) scutum; (D) leg I; (E) leg II; (F) leg III; (G) ventral view of idiosoma; (H) dorsal view of idiosoma. The black spots represent the ventral setae, and the white spots represent the dorsal setae. Symbols: ζ = subterminala of palpal tarsus; ω = tarsala of palpal tarsus; AL = anterolateral; PL = posterolateral; AM = anteromedial; S = trichobothria; Y = eyes; σ = sigma I, II and III; κ = microsetae on genu and tibia; Φ = phi I, II and III; ω = omega I and II; ε = famulus I and II; ζ = subterminala I, pretarsala I, II; z = parasubterminala I; MTa = mastitarsala; Mti = mastitiabiala; 1a = anterior sternal setae; 2a = posterior sternal setae. Scale bars: A, B, D-F 50 µm; C, G, H 100 µm.

Figure 5 Morphological details of Eutrombicula alfreddugesi (Oudemans). (A) ventral view of palpal tarsus; (B) dorsal view of gnathosoma; (C) scutum; (D) leg I; (E) leg II; (F) leg III; (G) ventral view of idiosoma; (H) dorsal view of idiosoma. The black spots represent the ventral setae, and the white spots represent the dorsal setae. Symbols: ζ = subterminala of palpal tarsus; ω = tarsala of palpal tarsus; AL = anterolateral; PL = posterolateral; AM = anteromedial; S = trichobothria; Y = eyes; σ = sigma I, II and III; κ = microsetae on genu and tibia; Φ = phi I, II and III; ω = omega I and II; ε = famulus I and II; ζ = subterminala I, pretarsala I, II; z = parasubterminala I; MTa = mastitarsala; 1a = anterior sternal setae; 2a = posterior sternal setae. Scale bars: A, B, D-F 50 µm; C 20 µm; G, H 100 µm.

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[1] *Corresponding author: Darci Moraes Barros-Battesti. Laboratório de Parasitologia, Instituto Butantan, Av. Vital Brasil, 1500, CEP 05503-900, São Paulo, SP, Brasil. e-mail: darci.battesti@butantan.gov.br