Uso de ponteiras plásticas na alimentação artificial de fêmeas de <i>Rhipicephalus sanguineus</i>

Valim, Jaqueline Rodrigues de Almeida; Rangel, Charles Passos; Baêta, Bruna de Azevedo; Ribeiro, Carla Carolina Dias Uzedo; Cordeiro, Matheus Dias; Teixeira, Rafaella Câmara; Cepeda, Patrícia Barizon; Fonseca, Adivaldo Henrique da

doi:10.1590/S1984-29612017008

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Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária

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Sumário

Research Note • Rev. Bras. Parasitol. Vet. 26 (01) • Jan-Mar 2017 • https://doi.org/10.1590/S1984-29612017008 copiar

Uso de ponteiras plásticas na alimentação artificial de fêmeas de Rhipicephalus sanguineus

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Este estudo avaliou a influência do peso inicial, período de alimentação e temperatura no ganho de peso e parâmetros biológicos da fase não parasitária, de fêmeas parcialmente ingurgitadas de Rhipicephalus sanguineus alimentadas artificialmente utilizando ponteiras plásticas como dispositivo de alimentação. O dispositivo não alterou a oviposição das fêmeas ou quaisquer outros parâmetros avaliados. Além disso, observou-se que a temperatura de alimentação do grupo não afetou o ganho de peso e a biologia dos carrapatos. Este dispositivo tem um grande potencial para o desenvolvimento de estudos sobre a transmissão de bioagentes, uma vez que proporciona maior ingestão de sangue por carrapatos ixodídeos.

Palavras-chave:
Alimentação in vitro; ponteiras plásticas; parâmetros biológicos; Rhipicephalus sanguineus

	Weight Ranges (Rhipicephalus sanguineus females subjected to artificial feeding through plastic tips for 36 hours)					Artificial Feeding Period (females with a weight of 36 to 80 mg)					Temperatures of Artificial feeding (females with a weight of 36 to 80 mg fed for 24 hours)
	20-35 mg	36-50 mg	51-65 mg	66-80 mg	Control	6 hours	12 hours	24 hours	36 hours	Control	27 °C	37 °C	Control
Weight before mean ± sd (min-max)	28.7 ± 3.92 (21.7-34.1)	40.0 ± 3.8 (35.4-46.6)	58.3 ± 5.2 (51.1-65.8)	72.5 ± 4.5 (68.1-80.0)		49.3^a ± 8.5 (38.0-63.4)	48.6^a ± 9.2 (38.0-70.5)	51.3^a ± 12.3 (35.6-78.4)	50.3^a ± 11.7 (36.6-73.2)		48.1^a ± 9.6 (38.0 ± 72.2)	51.3^a ± 12.3 (35.6 ± 78.4)
Weight after mean ± sd (min-max)	69.0^a ± 22.51 (28.7-114.4)	105.7^b ± 39.1 (46.3 - 163.1)	111.8^b ± 33.8 (58.3 - 180.7)	125.08^b ± 38.5 (72.7 - 178.7)	177.33^c ± 21.7 (142.6-211.5)	60.5^a ± 13.9 (41.7-82.3)	82.6^a ± 27.6 (57.4-137.6)	92.1^a,b ± 34.3 (48.5-166.6)	120.6^b ± 40.2 (58.6-180.7)	171.16^c ± 33.3 (125.9-18.5.7)	78.1^a ± 18.6 (43.7±103.8)	92.1^a ± 34.3 (48.5 ± 166.6)	167.38^b ± 17.9 (128.9-190.7)
Weight gain mean ± sd (min-max)	40.3^a ± 20.6 (2.8-82.3)	65.7^a ± 38.7 (5.3-124.2)	53.4^a ± 35.3 (4.1-127.1)	52.5^a ± 39.8 (4.6-109.8)		11.2^a ± 7.8 (1.0-23.4)	34.0^a ± 29.1 (2.8-91.9)	40.8^a,b ± 27.3 (2.8-88.2)	70.25^b ± 40.4 (18.0-127.1)		29.9^a ± 18.1 (5.7-61.6)	40.8^a ± 27.3 (2.8-88.2)

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[1] *Corresponding author: Adivaldo Henrique da Fonseca. Laboratório de Doenças Parasitárias, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, CEP 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil. e-mail: adivaldofonseca@yahoo.com.