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Ocorrência, patogenicidade, e controle de acantocefalose causada por Neoechinorhynchus buttnerae: uma revisão

Resumo

As infecções influenciam negativamente a produção de tambaqui e, no norte do Brasil, a ampla distribuição dessa doença parasitária tem gerado preocupação entre os piscicultores. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura publicada sobre esse patógeno. Seis principais bancos de dados de pesquisa on-line foram investigados usando-se as palavras-chave “Neoechinorhynchus buttnerae”, “acantocefalose” e “acantocéfalos de peixe”. Com base em um conjunto de critérios predeterminados, 39 publicações foram selecionadas para esta revisão. O mecanismo de ação patogênica de N. buttnerae está relacionado ao grau de penetração da probóscide. A infecção resulta em alterações histopatológicas e morfológicas no hospedeiro. A recorrência do parasito na região Norte foi maior, doze anos após sua primeira ocorrência. A falta de legislação específica sobre produtos veterinários para animais aquáticos, combinada com a negligência de boas práticas de manejo e com a ausência de um plano de contingência para o controle de infecções por acantocéfalos, contribuíram para a atual situação sanitária em Colossoma macropomum na região Norte do Brasil. Informações adicionais sobre a ocorrência da doença, patogenicidade e controle de infecções por acantocéfalos são imprescindíveis para o desenvolvimento de um plano de contingência de doenças na região e pesquisas para resolvê-las devem ser incentivadas pelo setor.

Palavras chave:
Acanthocephala; ciclo de vida; piscicultura; tambaqui; tratamento

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