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Pesquisa de flebotomíneos (Psychodidae: Phlebotominae) em área urbana de transmissão de leishmaniose visceral no Nordeste do Brasil

A leishmaniose visceral (LV) é um grande desafio para a saúde pública no Brasil, particularmente nos estados onde é endêmica. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da densidade populacional de flebotomíneos com as variáveis ambientais (temperatura, precipitação de chuva e umidade relativa do ar) em bairros urbanos de Mossoró, Rio Grande do Norte. Os flebotomíneos foram capturados com armadilhas CDC instaladas mensalmente no intra e peridomicílio de três casas. A análise dos dados foi baseada no teste Qui-quadrado e na regressão linear. Foram capturados 7.347 flebotomíneos, sendo 93,85% Lutzomyia longipalpis e 6,15% Lutzomyia evandroi. Os flebotomíneos foram encontrados mais comumente no peridomicílio e nenhuma diferença significativa entre o número de machos e fêmeas foi observada. As variáveis estação chuvosa, bem como a umidade relativa e precipitação de chuva, associadas ou isoladas, não influenciou a densidade populacional dos flebotomíneos. No entanto, a alta temperatura afetou essa densidade de forma negativa. Portanto, este estudo específico em áreas endêmicas é importante, porque as agências de Saúde Pública podem usar essas informações para um planejamento adequado das medidas de controle de vetores LV.

Lutzomyia longipalpis; Lutzomyia evandroi; sazonalidade; clima; Rio Grande do Norte


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