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Avaliação do ombro doloroso no jogador de beisebol

OBJETIVO: Avaliar em jogadores de beisebol a relação entre mobilidade e força do ombro e a presença de dor. MÉTODOS: Entre abril e julho de 2009 foram avaliados 55 jogadores de beisebol pelo Grupo de Ombro e Cotovelo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Todos do sexo masculino, com idade entre 15 e 33 anos (média de 21), média de três treinos por semana e tempo médio de prática da modalidade de 10 anos. RESULTADOS: 14 dos 55 atletas avaliados eram arremessadores, 20 referiram dor no arremesso. As médias de rotação lateral, medial e amplitude de movimento (ADM) do ombro dominante foram de 110º, 61º e 171º, respectivamente, com diferença estatisticamente significante em relação ao membro não dominante. Arremessadores tiveram maior ganho de rotação lateral e déficit de rotação medial que os não arremessadores. Dor teve correlação estaticamente significante com ADM diminuída, maior tempo de prática da modalidade e situação de "ombro em risco". CONCLUSÃO: Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na mobilidade do ombro dominante com aumento da rotação lateral, diminuição da rotação medial e menor amplitude de movimento, em relação ao membro contralateral. Foram encontradas relações estatisticamente significantes entre maior ganho de rotação lateral e diminuição da rotação medial e a posição de arremessador. Houve correlação estatisticamente significante entre dor e ADM diminuída, maior tempo de prática da modalidade e situação de "ombro em risco". Existe uma tendência estatística sugerindo que os atletas com rotação medial do ombro dominante diminuída tenham relação com dor.

Beisebol; Ombro; Amplitude de Movimento Articular


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