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Fixador externo tipo delta no manejo pós-operatório de retalhos microcirúrgicos no membro inferior: Experiência de um hospital terciário* * Trabalho realizado no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Resumo

Objetivo

Avaliar o uso de fixadores externos, na configuração kickstand do tipo delta, como método adjuvante no período pós-operatório de pacientes submetidos a retalhos livres nos membros inferiores.

Métodos

Ao todo, 17 fixadores externos do tipo delta foram utilizados em pacientes submetidos a retalhos livres nos membros inferiores. A técnica cirúrgica foi realizada de forma padronizada, com o pino distal localizado 6 cm proximal à anastomose, e o pino proximal, 6cm distal à tuberosidade anterior da tíbia.

Resultados

A idade média da amostra foi de 34,76 anos (variação: 15 a 66 anos). Foram selecionados 11 homens e 6 mulheres. Utilizou-se a artéria tibial posterior em 14 casos, e a tibial anterior, em 3 casos. O tempo médio de uso dos fixadores externos foi de 3,88 semanas. A taxa de reoperação foi de 17,64%; a de perda do retalho foi de 11,76%; a de sucesso foi de 88,23%; e a taxa de infecção foi de 5,9%.

Conclusão

O uso de fixadores do tipo delta como método adjuvante no pós-operatório é confiável; porém, mais estudos são necessários para avaliar seu verdadeiro papel no pós-operatório.

Palavras-chave
retalho miocutâneo; retalho perfurante; microcirurgia; fraturas ósseas

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