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Tumor de células gigantes: análise sobre importância do diagnóstico precoce e perfil epidemiológico Trabalho desenvolvido no Hospital do Câncer de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

RESUMO

OBJETIVO:

Presumir a relação entre o diagnóstico precoce do tumor de células gigantes (TCG) e o seu prognóstico, relacionar o tempo de surgimento dos sintomas com o estadiamento da lesão, por meio da classificação de Campanacci no momento do diagnóstico, e com tipo de tratamento. O objetivo secundário do estudo é traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com TCG da região onde foram colhidos os dados e compará-lo com dados da literatura.

MÉTODOS:

Avaliação de 61 pacientes diagnosticados com tumor de células gigantes ósseo quanto ao local de acometimento, idade, sintomatologia inicial, tempo do surgimento dos sintomas, classificação e tipo de tratamento em pacientes atendidos entre maio de 1994 e agosto de 2009.

RESULTADO:

Aponta o marco de dois meses após o início da sintomatologia como data limite, quando seria mais comum o diagnóstico de tumor estágio I de Campanacci e com 98,2% de chance de ser tratado de modo não agressivo, dados com relevância estatística (p = 0,017). A cada aumento de um mês a chance de um paciente ser diagnosticado com tumor em estágio avançado é 10,94% maior do que em relação aos outros dois estágios do tumor.

CONCLUSÃO:

O resultado do estudo sugere não somente a confirmação da hipótese opcional de que quanto mais precoce o diagnóstico de TCG, menos grave é a lesão, mas, principalmente, prediz a relação do tempo de surgimento do sintoma com a gravidade do tumor.

Palavras-chave:
Tumores de células gigantes/diagnóstico; Tumores de células gigantes/epidemiologia; Tumores de células gigantes/terapia

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