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Resultado clínico do reparo parcial nas roturas irreparáveis do manguito rotador* * Trabalho desenvolvido no Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Hospital das Clinicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Resumo

Objetivo

Avaliar o resultado funcional de pacientes submetidos ao reparo parcial por via artroscópica de roturas extensas do manguito rotador.

Métodos

Série de casos retrospectiva, avaliando pacientes com roturas extensas do manguito rotador submetidos ao reparo parcial por via artroscópica. O desfecho primário foi a escala American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES, na sigla em inglês) aos 24 meses. Foram desfechos secundários a escala Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA, na sigla em inglês), e seus subdomínios satisfação, flexão anterior ativa e força de flexão anterior ativa.

Resultados

Avaliamos 33 pacientes. A escala da ASES evoluiu de 39,7 ± 19,6 para 77,6 ± 17,4 (p < 0,001). A escala da UCLA evoluiu de 13,3 ± 5,5 para 27,9 ± 5,6 (p < 0,001). A taxa de satisfação foi de 97%. O número de pacientes com flexão anterior ativa > 150° passou de 12 (36,4%) para 25 (75,8%) (p = 0,002). O número de pacientes com força de flexão anterior ativa normal ou boa passou de 9 (27,3%) para 22 (66,7%) (p = 0,015).

Conclusão

O reparo parcial nas roturas irreparáveis do manguito rotador leva a melhora significativa de acordo com as escalas da ASES e UCLA.

Palavras-chave
manguito rotador; artroscopia; ombro; avaliação de resultado de intervenções terapêuticas

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