Objetivo:
avaliar a fixação das cunhas de metral trabeculado (CMT) em pacientes submetidos à revisão de artroplastia total de quadril.
Métodos:
foram avaliados 23 casos graduados no mínimo como II-B de Paprosky, operados entre julho de 2008 e fevereiro de 2013. Os casos foram avaliados com base nas radiografias pré e pós-operatórias imediatas e tardias. A perda da fixação foi definida como uma variação do ângulo de abdução do componente maior do que 10° ou qualquer mobilização maior do que 6 mm.
Resultados:
verificou-se 100% de fixação dos acetábulos após 29,5 meses em média. Um caso foi submetido à retirada dos componentes implantados por infecção.
Conclusões:
ainda não há consenso no que diz respeito à melhor opção de reconstrução do quadril com perda óssea, porém a revisão com CMT vem apresentando excelentes resultados em curto e médio prazo. Tal fato a qualifica como uma importante ferramenta na obtenção de um componente acetabular fixo e estável.
Artroplastia de quadril; Cunha de metal trabeculado; Próteses e implantes; Defeitos ósseos acetabulares