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Avaliação fractal de retinografias de indivíduos com diferentes graus de retinopatia diabética

RESUMO

Objetivo

Avaliar a rede vascular sanguínea da retina a partir de retinografias de pacientes com diferentes graus de retinopatia diabética.

Métodos

Foram utilizadas 90 retinografias (banco de dados MESSIDOR), com diferentes graus de retinopatia diabética divididas em quatro grupos: sem retinopatia (n=23), retinopatia diabética de grau um (n=20), grau dois (n=20) e grau três (n=27). Os graus de retinopatia foram classificados conforme o número de microaneurismas, número de hemorragias e presença de neovascularização. As imagens foram esqueletizadas e quantificadas pelos métodos fractais: dimensão da contagem de caixas e informação.

Resultados

As médias dos valores das dimensões de contagem de caixas para todos os grupos foram próximas a 1,25, sem diferença estatisticamente significativa nos valores das dimensões entre os grupos para retina inteira. Também não houve diferença estatística nos valores da dimensão de informação entre os grupos, cujas médias variaram entre 1,294 ± 0,013 (grupo do grau 1) e 1,3 ± 0,017 (grupo do grau 3). As imagens retinianas foram divididas em regiões de áreas iguais. Os valores fractais de algumas regiões retinais mostraram diferenças estatísticas, mas estas não foram suficientes para mostrar a sensibilidade dos métodos fractais na identificação da retinopatia diabética.

Conclusão

Os métodos fractais não foram capazes de identificar os diferentes graus de retinopatia diabética em retinografias.

Dimensão fractal; Retinopatia diabética; Rede vascular; Retinografia; Esqueletização; Dimensão da contagem de caixas e informação

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