Evaluation of knowledge in refractive surgery using an on-line questionnaire

The mean age of population was 37.85 years, of whom 60.1% were female. 20.95% of the participants reported having undergone previous eye surgery, 73.86% of which had a refractive objective. Among these, 73.08% were satisfied / very satisfied with the result. The most important criterion when choosing a refractive surgeon was the indication by a friend who underwent the procedure (43.81%). It is noteworthy that the participants who underwent refractive surgery disagreed more than the other people that “the surgery is a simple and risk-free procedure” (p = 0.0045) and that “the main objective of the surgery is to “zero” the diopter” (p = 0.0252).

Conclusion:

It is essential to improve population's preoperative knowledge about Refractive Surgery, as well as continuing education for ophthalmologists. Therefore, this study encourages the development of new education tools with clear and easily accessible information, which should be informative, and not convincing.

Keywords:
Refractive surgical procedures; Corneal surgery, laser; Photorefractive keratectomy; Keratomileusis, laser in situ; Patient education; Surveys and questionnaires

	Amostra	Submetidos a procedimentos refrativos	Demais participantes
Não conheço	179 (21,31)	6 (4,62)	173 (24,37)
Conheço	661 (78,69)	124 (95,38)	537 (75,63)
Todas as pessoas que eu conheço ficaram insatisfeitas	1 (0,15)	0	1 (0,19)
A maioria das pessoas que eu conheço ficaram insatisfeitas	12 (1,82)	2 (1,59)	10 (1,85)
Não sei informar	32 (4,84)	2 (1,59)	30 (5,55)
A maioria das pessoas que eu conheço ficaram satisfeitas	405 (61,27)	88 (69,84)	321 (59,33)
Todas as pessoas que eu conheço ficaram satisfeitas	211 (31,92)	32 (25,40)	179 (33,09)

	Falso	Verdadeiro
Total (n=840)	494 (58,81)	346 (41,19)
Sexo masculino (n=335)	214 (63,88)	121 (36,12)
Sexo feminino (n=505)	280 (55,45)	225 (44,55)
Ensino Fundamental (n=18)	5 (27,78)	13 (72,22)
Ensino Médio (n=177)	80 (45,20)	97 (54,80)
Ensino Superior (n=645)	409 (63,41)	236 (36,59)
Médicos (n=236)	196 (83,05)	40 (16,95)
Demais com Ensino Superior (n=409)	213 (52,08)	196 (47,92)
Oftalmologistas (n=197)	165 (83,76)	32 (16,24)
Demais médicos (n=39)	31 (79,49)	8 (20,51)
Especialistas em CR (n=119)	101 (84,47)	18 (15,13)
Não especialistas em CR (n=78)	64 (82,05)	14 (17,95)
Submetidos a procedimentos refrativos (n=130)	88 (67,69)	42 (32,31)
Não submetidos a procedimentos refrativos (n=710)	406 (57,18)	304 (42,82)

	Falso	Verdadeiro
Total (n=840)	61 (7,26)	779 (92,74)
Sexo masculino (n=335)	23 (6,87)	312 (93,13)
Sexo feminino (n=505)	38 (7,52)	467 (92,48)
Ensino fundamental (n=18)	2 (11,11)	16 (88,89)
Ensino médio (n=177)	19 (10,73)	158 (89,27)
Ensino superior (n=645)	40 (6,20)	605 (93,80)
Médicos (n=236)	9 (3,81)	227 (96,19)
Demais com ensino superior (n=409)	31 (7,58)	378 (92,42)
Oftalmologistas (n=197)	6 (3,05)	191 (96,95)
Demais médicos (n=39)	3 (7,69)	36 (92,31)
Especialistas em CR (n=119)	4 (3,36)	115 (96,64)
Não especialistas em CR (n=78)	2 (2,56)	76 (97,44)
Submetidos a procedimentos refrativos (n=130)	5 (3,85)	125 (96,15)
Não submetidos a procedimentos refrativos (n=710)	56 (7,89)	654 (92,11)

Pressuposto analisado	p≤0,05^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
1. Os cirurgiões refrativos são mais submetidos a procedimentos refrativos do que as demais pessoas	0,0087^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
2. Existe correlação entre a satisfação pós-operatória e a escolaridade	0,1964
3. Os médicos ficam mais satisfeitos com a cirurgia refrativa do que as demais pessoas que possuem Ensino Superior completo ou maior	0,867
4. Existe correlação entre a satisfação pós-operatória e o relato de haver erro refrativo pós-operatório	35,86%^ Valor percentual referente ao Coeficiente de Correlação de Pearson.
5. Pessoas que foram submetidas a procedimento refrativo e referem erro de refração utilizam menos correção do que aqueles que não foram submetidos a algum procedimento refrativo	0,7512
6. O critério para escolha do médico para fazer uma cirurgia nos olhos muda entre operados e não operados	0,2097
7. Comparando pacientes já submetidos a procedimentos refrativos: aqueles que se disseram insatisfeitos ou muito insatisfeitos consideram que seus conhecidos ficam mais satisfeitos do que os participantes que se disseram satisfeitos ou muito satisfeitos	0,6286
8. As pessoas já operadas entendem a afirmação “a cirurgia refrativa é um procedimento simples e isento de riscos” como falsa, mais do que aquelas que não operaram	0,0045^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
9. Os oftalmologistas consideram a afirmação “a cirurgia refrativa é um procedimento simples e isento de riscos” como falsa, mais do que os demais participantes	0,0253^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
10. Em relação à afirmação “o objetivo principal da cirurgia é ‘zerar’ o grau”, os cirurgiões refrativos discordam mais do que os demais oftalmologistas	0,792
11. Em relação à afirmação “o objetivo principal da cirurgia é ‘zerar’ o grau”, pessoas já submetidas à cirurgia refrativa consideram essa afirmação falsa mais do que as demais pessoas	0,0252^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
12. Existe diferença na proporção de participantes do sexo masculino e feminino que concordam com a afirmação “quem já foi submetido à cirurgia refrativa não pode mais usar lentes de contato”	0,0014^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
13. Existe diferença nas respostas de médicos e demais participantes com Ensino Superior completo ou maior em relação à afirmação “o ato de coçar os olhos é muito prejudicial à saúde ocular”	<0,0001
14. Pessoas com Ensino Superior completo ou maior consideram a afirmação “a cirurgia refrativa evoluiu com a tecnologia e hoje se permite a garantia total dos resultados com o uso dos aparelhos a laser mais modernos” falsa mais do que as demais pessoas	<0,0001
15. Em relação à afirmação “o ressecamento ocular influencia o planejamento e o resultado da cirurgia refrativa”, os oftalmologistas consideram-na como verdadeira mais do que os demais médicos	0,0008^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05
16. Em relação à afirmação “não há problemas com doenças sistêmicas e cirurgia refrativa”, os médicos consideram-na como falsa mais do que os demais participantes	<0,0001
17. Os oftalmologistas discordam mais da afirmação “a pior coisa que pode acontecer na cirurgia refrativa é não ‘zerar’ o grau” do que os demais médicos	0,2005
18. A escolaridade está inversamente proporcional ao número de pessoas que responderam verdadeiro à afirmação “não há complicações graves neste tipo de procedimento simples”	<0,0001
19. Pessoas que se consideraram insatisfeitas/muito insatisfeitas discordam mais da afirmação “não há complicações graves neste tipo de procedimento simples” do que aqueles que se disseram satisfeitos/muito satisfeitos com seu resultado pós-operatório	0,3871
20. Em relação à afirmação “quando o paciente submetido à correção visual a laser, não pode futuramente ser operado de catarata”, os cirurgiões refrativos discordam mais do que as demais pessoas	0,001^* * Foram considerados estatisticamente significativos valores de p <= 0,05

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Rua São Salvador, 107 , 22231-170 Rio de Janeiro - RJ - Brasil, Tel.: (55 21) 3235-9220, Fax: (55 21) 2205-2240 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rbo@sboportal.org.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS

[1] Autor correspondente: Thiago Gadelha Valle Oliveira, Instituto de Olhos de Resende, Praça Clemente Ferreira, 39 – Lavapés, CEP: 27511-020 – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. E-mail: tgadelha@msn.com