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Parametrização de modelos para estimar o fluxo de calor no solo em três regiões do Pantanal do Mato Grosso usando sensoriamento remoto

A estimativa do fluxo de calor no solo (G) diretamente por dados de sensores remotos não é possível. Para isso, diversos modelos foram proposto relacionando empiricamente medidas de G e parâmetros biofísicos de diversos tipos de cobertura vegetada, ou não, em diferentes locais do planeta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre G/Rn e variáveis biofísicas obtidas por sensores orbitais e avaliar a parametrização de diferentes modelos de estimativa de G espacialmente em três sítios experimentais com distintos tipos coberturas do solo. O saldo de radiação (Rn) e G foram medidos diretamente em duas áreas de pastagens na Fazenda Miranda e na Fazenda Experimental e em uma Floresta Monodominante de Cambará. Rn, G, razão G/Rn e os produtos MODIS, tais como albedo (α), temperatura da superfície (LST), índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) e índice de área foliar (LAI) variaram sazonalmente em todos os sítios experimentais e entre os sítios experimentais. Os sítios experimentais mostraram-se diferentes entre si por apresentar distintas relações entre as medidas de Rn, G e a razão G/Rn e os parâmetros biofísicos. Dentre os modelos originais, o modelo proposto por Bastiaanssen (1995) apresentou o melhor desempenho com r = 0,76, d = 0,95, MAE = 5,70 W m-2 e RMSE = 33,68 W m-2. Quanto aos modelos reparametrizados, os coeficientes de correlação se mantiveram, mas o coeficiente de Willmott (d) aumentou e o MAE e RMSE tiveram uma pequena diminuição.

Mato Grosso; pastagens; floresta monodominante; sensores orbitais


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