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Inglês como Língua Franca: Linguística Aplicada, marxismo e a teoria pós-marxista

RESUMO

A motivação deste artigo se deve a minha leitura do trabalho “English as a Lingua Franca: An Immanent Critique” (O’ REGAN, 2014O’ REGAN, J.P. English as a Lingua Franca: An Immanent Critique. Applied Linguistics. Oxford, v. 35, issue 5, p. 533-552, 2014. ) que afirma que os pesquisadores ligados a ELF situam- no centro de debate com respeito à função e à forma que a língua inglesa deve desempenhar por parte dos numerosos falantes no mundo inteiro. O’ Regan questiona o uso de uma epistemologia baseada num paradigma positivista e objetivista atrelado a uma “receptividade” pós-modernista e pós-estruturalista. Com a finalidade de alinhavar uma análise ponderada da crítica a ELF elaborada por O’ Reagan, afirmo que é essencial examinar a teoria Marxista à luz da abordagem pós-Marxista de SIM (2000)SIM, S. Post-Marxism. An Intellectual History. London: Routledge, 2000. e à análise da obra de LACLAU e MOUFFE (1985). A leitura dessas fontes me leva a argumentar que a teoria clássica do marxismo é comprometida devido a sua ligação com posturas autoritárias e totalitárias em contraste com a visão pluralista, libertária e abertura ao clima cultural do pós-modernismo. Com base na desilusão dos pensadores pós-marxistas, concluo que as ideias do marxismo tradicional não são aplicáveis ao Inglês como Língua Franca.

Palavras-chave:
verdade; fetiche; pesquisa qualitativa; Escola de Frankfurt; globalização; pós-marxismo

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