O transplante alogênico de célula-tronco hematopoética foi inicialmente explorado em pacientes selecionados com DH avançada e provou, em alguns pacientes que falharam a várias linhas terapêuticas, promover longa sobrevida. Existem quatro estudos utilizando regime mieloablativo de condicionamento. Apesar da sobrevida global de 44%, as altas taxas de mortalidade relacionadas ao procedimento convenceram a maioria dos hematologistas que esta não é uma opção real para pacientes com DH. O desenvolvimento do transplante de intensidade reduzida (RIC) nos anos 90 mostrou ser esta uma área de oportunidade para o transplante alogênico em DH. RIC foi associado com significante redução das taxas de mortalidade e comparável aos ablativos em termos de sobrevida global. Entretanto, a PFS é altamente dependente da quimiorresistência e do "performance status".
Doença de Hodgkin; transplante alogênico de célula-tronco