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Terapêutica com tibolona com mulheres na pós-menopausa: parâmetros clínicos e laboratoriais de segurança

RESUMO DE TESE

Terapêutica com tibolona com mulheres na pós-menopausa: parâmetros clínicos e laboratoriais de segurança

Autora: Ana Karla Monteiro Santana de Oliveira Freitas

Orientador: Prof.Dr. Rui Alberto Ferriani

Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto/SP, em 9 de setembro de 2002

OBJETIVO: determinar o perfil de segurança clínico-laboratorial da terapia com tibolona em pacientes na pós-menopausa portadoras de diabetes mellitus não insulino-dependente (DMNID).

MÉTODO: trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal, aberto e não controlado com 24 pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID, tratadas com 2,5 mg/dia de tibolona, pelo período de 180 dias. Foram realizadas avaliações clínica e nutricional com as medidas antropométricas (IMC, RCQ e % Gordura); dosagens hormonais (FSH, LH, T4 livre, TSH); bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, bilirrubinas, TGO, TGP, glicose e hemoglobina glicosilada); e ultra-sonografia transvaginal (espessura endometrial e volume uterino) pré e pós-tratamento. Na análise estatística foram aplicados o teste não-paramétrico de Kolmogorov-Smirnov, análise de variância para medidas repetidas e teste "t" pareado para dois períodos, sendo adotado nível de significância de 5%.

RESULTADOS: após 6 meses, todas as pacientes permaneceram em uso da medicação. Como efeitos colaterais, 8,3% apresentaram cefaléia, 8,3% mastalgia e 16,6% sangramento genital. Houve melhora na % de gordura corporal (43,15±6,39 vs 41,76±5,20; p=0,01) e na pressão arterial diastólica (87,29±7,36 vs 78,33±11,67; p=0,0005). Não houve variações significativas na pressão arterial sistólica, freqüência cardíaca, IMC e RCQ, bem como nos parâmetros bioquímicos. Houve diminuição dos sintomas climatéricos (22,17±7,15 vs 3,08±3,33; p=0,0001). A avaliação ultra-sonográfica não revelou variações do volume uterino e espessura endometrial.

CONCLUSÃO: a utilização de tibolona durante um período de 6 meses, mostrou bom perfil de segurança clínico-laboratorial em pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID.

Palavras-chave: Diabete melito. Tibolona. Menopausa.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Nov 2003
  • Data do Fascículo
    Ago 2003
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