Irregularidades com escala de metros são estudadas rotineiramente com radares nas regiões de baixas latitudes e equatoriais. Em ambos os estudos é comum a ocorrência de ecos da região E (90 a 120 km de altitude). Os ecos resultantes são denominados de Tipo I e Tipo II de acordo com sua assinatura espectral. Neste trabalho nós mostramos que a velocidade de fase dos ecos tipo I aumenta à medida que diminui a altitude devido a efeitos térmicos causados pela própria irregularidade durante seu processo de desenvolvimento. Nós também mostramos que os ecos do Tipo II podem ser influenciados pelos ventos neutros atmosféricos ao ponto de revelar a presença de ondas do tipo Kelvin-Helmholtz, conforme demonstrado em alguns exemplos de estudos recentes realizados com o radar Gadanki na Índia.
eletrojato equatorial; ondas de plasma e instabilidades; irregularidades ionosféricas; região E em baixas latitudes; espectros obtidos com radares em VHF; ecos quase-periódicos; ondas do tipo Kelvin-Helmholtz; turbulência