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Atividade citotóxica e antiangiogênica de Punica granatum L., Punicaceae

Cytotoxic and antiangiogenic activities of Punica granatum L., Punicaceae

Punica granatum L., Punicaceae, amplamente usada no Brasil, foi avaliada quanto ao seu potencial antitumoral in vitroe in vivo. Investigou-se in vitro a citotoxicidade do extrato etanólico do fruto e folha da P. granatumutilizando células K-562 e células do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE), pelos métodos de redução do MTT e exclusão do azul de tripano. Nos estudos in vivoavaliou-se o aumento da sobrevida de animais portadores do TAE e tratados, por via oral, com diferentes doses dos extratos etanólicos da P. granatum(12,5; 25; 50 e 100 mg/kg) por dez dias consecutivos. Além disso, nestes animais analisou-se o potencial de inibição tumoral e a atividade antiangiogênica da P. granatum. Os resultados dos estudos in vitrodemonstraram uma redução na viabilidade das células K-562 e do TAE, concentração-dependente, nos métodos investigados. Os resultados in vivo demonstraram aumento da sobrevida dos animais portadores do TAE tratados, de forma dose-dependente. Em paralelo, observou-se diminuição do número de células tumorais na cavidade peritoneal dos animais portadores e tratados. Além disto, os tratamentos empregados reduziram o padrão de vascularização da parede abdominal. Dessa forma, os dados apresentados revelaram que o extrato de P. granatumpossui atividade antitumoral in vitroe in vivo em paralelo a redução da angiogênese peritoneal.

Punica granatum; Punicaceae; atividade antitumoral; citotoxicidade; angiogênese; tumor ascítico de Ehrlich


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