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MÉTODO PARA SUPERAÇÃO DA AUTOINCOMPATIBILIDADE DO MARACUJAZEIRO

RESUMO

Foi proposta a metodologia de autopolinização de flores de maracujazeiro no estádio de antese, após a excisão do estigma. Este método foi comparado com os procedimentos de autopolinização na antese e no estádio de botão floral, ambos sem remoção do estigma. Dois genótipos (M7 e N9), propagados por estaquia, foram estudados. As autopolinizações foram realizadas às 13 e 17 h ou às 17 h. Foram avaliadas a frutificação (%), massa do fruto (g), massa da polpa (g), relação polpa/fruto e número de sementes por fruto, e comparadas às características de frutos derivados dos cruzamentos M7 x N9 e N9 x M7. Não houve frutificação da autopolinização no estádio de antese, que confirma a autoincompatibilidade dos dois genótipos estudados. A autopolinização após a excisão do estigma é o melhor procedimento, que atinge médias de frutificação de 73,61 %, com apenas uma autopolinização às 13 h, e 81,94 %, com dupla autopolinização às 13 e 17 h. Contudo, apesar de ser mais eficiente fazer duas autopolinizações, após a excisão do estigma na antese, é menos trabalhoso realizar apenas uma autopolinização às 13 h. A quantidade de sementes produzida por fruto é satisfatória para gerar nova população endogâmica.

Termos para indexação
Passiflora edulis; polinização; autofecundação; progênies endogâmicas

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