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TÉCNICA DE AMOSTRAGEM CONVENCIONAL PARA TRIPES EM VIDEIRA

RESUMO

Na cultura da videira, os tripes são mencionados como pragas em diversos países do continente Europeu e nos Estados Unidos, atacando frutos, flores, folhas e brotos. No Brasil, muitas espécies têm sido relatadas nesta cultura. Deste modo, o objetivo deste foi definir a melhor técnica, unidade amostral e o número de amostras exigidas em um plano convencional para a amostragem de tripes em uva. Os estudos foram realizados em áreas de Vitis vinifera, cultivar Sugraone, sem aplicação de inseticidas. Uma área de 2.240m2 foi submetida a coleta de amostras em diferentes estratos de folhas e ramos, em 15 plantas, durante dois anos, totalizando 47 datas de amostragem. Além disso, também foram abordadas as técnicas de amostragem de batida da inflorescência na bandeja e coleta da inflorescência. Para o cálculo do tempo de amostragem foram utilizados parreirais com as variedades Sugraone e Thompson Seedless. Foram estimadas equações de regressões lineares entre as densidades relativas e absolutas de tripes por folha e ramo. A técnica da batida da flor foi a mais adequada para a amostragem dos tripes em inflorescências. A unidade amostral composta por uma folha localizada no meio do ramo mediano da planta foi o plano de melhor representatividade. A amostragem deve ser realizada em 10 plantas e 10 inflorescências por hectare para detectar os tripes na folha e na flor da videira, respectivamente.

Termos para indexação
Vitis vinifera; Thysanoptera; Unidade de amostragem; Manejo integrado de pragas

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