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Aplicações sucessivas de ácido giberélico em tangerineiras em alternância de produção

Resumo

As giberelinas podem promover a inibição da indução floral em citros com intuito de reduzir a alternância de produção. Contudo, pouco se sabe sobre a responsividade de Citrus deliciosa às aplicações exógenas de ácido giberélico. Além disso, a aplicação sucessiva de giberelinas é pouco estudada. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito de aplicações sucessivas de ácido giberélico (AG3) sobre a redução do florescimento primaveril subsequente a safras de baixa carga de frutos (ano off) em tangerineiras ‘Montenegrina’ e ‘Rainha’, no Sul do Brasil. Os tratamentos consistiram em uma a quatro aplicações sucessivas de 40 mg L-1 de AG3, com intervalos de 21 dias, em plantas em ano off. O início das aplicações foi em maio, e o término, em julho. Houve redução significativa de brotação e de florescimento com mais de duas aplicações sucessivas de AG3 para a tangerineira ‘Montenegrina’ em relação ao controle. Para a tangerineira ‘Rainha’, apenas com duas aplicações de AG3, o florescimento foi reduzido, enquanto apenas uma aplicação já foi suficiente para reduzir a brotação em relação ao controle. O uso de AG3 reduz brotação e florescimento das cultivares Montenegrina e Rainha. A idade do pomar pode estar relacionada ao seu nível de alternância produtiva e, desta forma, à maior ou à menor sensibilidade a aplicações de giberelinas.

Termos para indexação
Fitorreguladores; citros; Citrus deliciosa Tenore; florescimento

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