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Toxicidade residual de quatro inseticidas sobre larvas e adultos do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)

Resumo

O objetivo foi avaliar a ação residual dos inseticidas acetamipride + etofenproxi, espinetoram, indoxacarbe e metoxifenozida sobre o predador Chrysoperla externa Hagen, 1861 (Neuroptera: Chrysopidae). Os bioensaios seguiram as metodologias propostas pela International Organization for Biological and Integrated Control (IOBC). Os inseticidas foram pulverizados em plantas de videira cv. Borgonha, usando a dosagem máxima de campo recomendada para frutíferas. Larvas e adultos do predador foram expostos às folhas contendo os resíduos do inseticida, aos 3, 10, 17, 24 e 31 dias após a pulverização, para determinar o efeito residual sobre os seguintes parâmetros biológicos: mortalidade, fecundidade e fertilidade. Com base na toxicidade observada durante os bioensaios, os inseticidas foram classificados de acordo com a classificação de persistência da IOBC. Espinetoram foi classificado como moderadamente persistente para larvas e levemente persistente para adultos, indoxacarbe também foi considerado moderadamente persistente para larvas e, como de vida curta para a fase adulta do crisopídeo, mostrando assim a diferença de suscetibilidade entre os estágios de desenvolvimento de C. externa. Os inseticidas acetamiprido + etofenproxi e metoxifenozida são os mais indicados para aplicação ecologicamente segura, em áreas onde o predador ocorre naturalmente, pois são classificados como inseticidas de vida curta (classe 1) para os estágios larval e adulto de C. externa.

Termos para indexação
Crisopídeo; Persistência; Controle químico; Controle biológico; Frutíferas de clima temperado

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